Apesar de ser prático, Nissan Leaf ainda é um carro de poucos
por Nelson Oliveira
da AutoMotor/Portugal
exclusivo para Auto Press
Mesmo com a falta de ruído do motor a combustão, o Nissan Leaf chegou fazendo bastante barulho. O primeiro veículo elétrico a ser fabricado e vendido em massa foi apresentado mundialmente como versão de produção no final de 2010, e logo em seguida, começou a ser vendido no Japão e nos Estados Unidos. Em 2011, foi a vez da Europa receber o médio da marca japonesa.
Apesar do pioneirismo, o desempenho de vendas do Leaf não foi dos melhores. Até julho deste ano, foram vendidas pouco mais de 10 mil unidades em todo o mundo. Mas grande parte da recepção do mercado pode ser explicada pela dificuldade que os consumidores têm em conseguir uma infraestrutura decente para a utilização diária dos elétricos.por Nelson Oliveira
da AutoMotor/Portugal
exclusivo para Auto Press
Mesmo com a falta de ruído do motor a combustão, o Nissan Leaf chegou fazendo bastante barulho. O primeiro veículo elétrico a ser fabricado e vendido em massa foi apresentado mundialmente como versão de produção no final de 2010, e logo em seguida, começou a ser vendido no Japão e nos Estados Unidos. Em 2011, foi a vez da Europa receber o médio da marca japonesa.
A grande maioria da população não possui uma garagem com boas condições para o processo de recarga da bateria, e não tem condições de comprar um outro veículo para ser usado no lugar do Leaf para percursos mais longos. A única condição da "vida elétrica" que é comum a grande parte da população é a de efetuar percursos diários dentro da autonomia de 160 km proposta pela Nissan. Mas, para ser um cliente ideal do Leaf, é necessário comprar os cabos de recarga específicos da empresa japonesa, que custam cerca de 400 euros, algo em torno de R$ 750.
Mesmo sendo atualmente um carro que, pelo menos por enquanto, seja destinado a uma clientela exclusiva, o Leaf é um veículo com grande potencial. Ao contrário de outros automóveis elétricos já disponíveis no mercado, o Leaf é um carro para família, permitindo acomodar, com vontade, cinco ocupantes. Atrás, o espaço para as pernas dos passageiros é generoso e até mesmo o lugar do meio que tem espaço suficiente para um quinto ocupante.
Outra arma de sedução do Leaf é sua lista de equipamentos de série. Particularmente os dispositivos tecnológicos, como a tela touchscreen de sete polegadas, na qual é possível supervisionar e ajustar algumas das funções elétricas. No sistema de navegação, é possível conferir um ponto de recarga mais próximo, ao simples toque de um botão. Fator importante para quem se torna um proprietário desses dois volumes.
Outra arma de sedução do Leaf é sua lista de equipamentos de série. Particularmente os dispositivos tecnológicos, como a tela touchscreen de sete polegadas, na qual é possível supervisionar e ajustar algumas das funções elétricas. No sistema de navegação, é possível conferir um ponto de recarga mais próximo, ao simples toque de um botão. Fator importante para quem se torna um proprietário desses dois volumes.
O cliente deste Nissan vanguardista tem ainda direito a um sistema exclusivo, chamado CarWings, que conecta o carro a um computador ou Iphone para que, remotamente, o motorista possa conferir a duração de recarga de bateria ou ativar o ar condicionado antes mesmo de chegar ao veículo.
Impressões ao dirigir
Eletricidade suave
Lisboa/Portugal – A primeira impressão do Leaf na estrada é bastante positiva. Graças, principalmente, a um fenômeno típico dos motores elétricos: a rápida descarga de energia logo que se pisa no acelerador, fruto do seu torque constante, disponível desde o arranque. "Motivado" por essa entrega enérgica, o condutor se sente tentado a imprimir um ritmo bastante rápido até uma rápida olhada no painel. Lá fica um medidor que supervisiona o uso de energia e o consumo do Leaf. Sempre que se pisa fundo no pedal da direita ou se encara subida íngremes, o valor da autonomia cai de forma dramática e inibe o ímpeto gastador. Especialmente se não existir um local de recarga próximo.
A Nissan anuncia que o Leaf anda cerca de 170 km, com carga completa, o que parece suficiente para o uso diário. Entretanto, devido ao extenso tempo de recarga numa tomada de 110 volts, e o reduzido número de postos de carga rápida, esta limitação impede a realização de grandes viagens. O que obriga que todos os itinerários sejam cuidadosamente calculados.
Eletricidade suave
Lisboa/Portugal – A primeira impressão do Leaf na estrada é bastante positiva. Graças, principalmente, a um fenômeno típico dos motores elétricos: a rápida descarga de energia logo que se pisa no acelerador, fruto do seu torque constante, disponível desde o arranque. "Motivado" por essa entrega enérgica, o condutor se sente tentado a imprimir um ritmo bastante rápido até uma rápida olhada no painel. Lá fica um medidor que supervisiona o uso de energia e o consumo do Leaf. Sempre que se pisa fundo no pedal da direita ou se encara subida íngremes, o valor da autonomia cai de forma dramática e inibe o ímpeto gastador. Especialmente se não existir um local de recarga próximo.
A Nissan anuncia que o Leaf anda cerca de 170 km, com carga completa, o que parece suficiente para o uso diário. Entretanto, devido ao extenso tempo de recarga numa tomada de 110 volts, e o reduzido número de postos de carga rápida, esta limitação impede a realização de grandes viagens. O que obriga que todos os itinerários sejam cuidadosamente calculados.
Para ajudar a economizar, é possível acionar o modo ECO que restringe substancialmente a sensibilidade do pedal do acelerador e retira toda a vivacidade do Leaf. Outro "truque" para estender a autonomia é desligar o ar-condicionado – o painel mostra imediatamente quantos quilômetro extras se ganha com a ação.
Como ainda são poucos os pontos de recarga na Europa, a opção foi por usar o modo ECO durante o teste, sob a ameaça de ficar a pé. Neste ritmo mais tranquilo, é possível adotar uma atitude praticamente "zen" no interior graças a suavidade do Leaf e do silêncio a bordo. No entanto, caso o motorista tenha o seu percurso bem definido e as condições necessárias para a a recarga da bateria, o ideal é usar o carro no modo "natural" e apreciar a agradável experiência de condução que o Leaf proporciona.
Além do comportamento dinâmico, o Leaf é um carro com design muito interessante, dotado de linhas irreverentes. O interior tem um toque glamouroso, com bastante espaço interno, deixando os ocupantes bem confortáveis.
Como ainda são poucos os pontos de recarga na Europa, a opção foi por usar o modo ECO durante o teste, sob a ameaça de ficar a pé. Neste ritmo mais tranquilo, é possível adotar uma atitude praticamente "zen" no interior graças a suavidade do Leaf e do silêncio a bordo. No entanto, caso o motorista tenha o seu percurso bem definido e as condições necessárias para a a recarga da bateria, o ideal é usar o carro no modo "natural" e apreciar a agradável experiência de condução que o Leaf proporciona.
Além do comportamento dinâmico, o Leaf é um carro com design muito interessante, dotado de linhas irreverentes. O interior tem um toque glamouroso, com bastante espaço interno, deixando os ocupantes bem confortáveis.
Ficha Técnica
Nissan Leaf
Motor: dianteiro, transversal, elétrico; Bateria: íons de lítio, 48 módulos de 4 células.
Transmissão: Manual com uma marcha, tração dianteira. Oferece controle de tração e de estabilidade.
Potência máxima: 107 cv.
Aceleração 0-100 km/h: 11,9 segundos.
Velocidade máxima: 145 km/h.
Torque máximo: 28,6 mkgf.
Suspensão: Dianteira indepdendente, do tipo McPherson e traseira do tipo eixo de torção.
Pneus: 205/55 R16.
Freios: disco ventilado na dianteira e disco sólido na traseira. Tem ABS com EBD.
Carroceria: Hatch com quatro portas e cinco lugares. Com 4,45 metros de comprimento, 1,77 m de largura, 1,55 m de altura e 2,70 m de distância entre-eixos. Airbags frontais, laterais e de cortina.
Peso: 1.531 kg.
Capacidade do porta-malas: 330 litros.
Autonomia: 160 km.
Recarga: 8 horas em tomada 220 volts.
Produção: Oppama e Yokohama no Japão; Sunderland na Inglaterra e Tennessee, nos Estados Unidos.
Lançamento mundial: 2010.
Itens de série: Airbags dianteiros, laterais e de cortina, controle de tração e estabilidade, banco com regulagem de de altura e profundidade, ar-condicionado, som com MP3 e entrada USB, sistema de navegação e computador de bordo.
Preço: U$ 35.200, algo em torno de R$ 56 mil.
Nissan Leaf
Motor: dianteiro, transversal, elétrico; Bateria: íons de lítio, 48 módulos de 4 células.
Transmissão: Manual com uma marcha, tração dianteira. Oferece controle de tração e de estabilidade.
Potência máxima: 107 cv.
Aceleração 0-100 km/h: 11,9 segundos.
Velocidade máxima: 145 km/h.
Torque máximo: 28,6 mkgf.
Suspensão: Dianteira indepdendente, do tipo McPherson e traseira do tipo eixo de torção.
Pneus: 205/55 R16.
Freios: disco ventilado na dianteira e disco sólido na traseira. Tem ABS com EBD.
Carroceria: Hatch com quatro portas e cinco lugares. Com 4,45 metros de comprimento, 1,77 m de largura, 1,55 m de altura e 2,70 m de distância entre-eixos. Airbags frontais, laterais e de cortina.
Peso: 1.531 kg.
Capacidade do porta-malas: 330 litros.
Autonomia: 160 km.
Recarga: 8 horas em tomada 220 volts.
Produção: Oppama e Yokohama no Japão; Sunderland na Inglaterra e Tennessee, nos Estados Unidos.
Lançamento mundial: 2010.
Itens de série: Airbags dianteiros, laterais e de cortina, controle de tração e estabilidade, banco com regulagem de de altura e profundidade, ar-condicionado, som com MP3 e entrada USB, sistema de navegação e computador de bordo.
Preço: U$ 35.200, algo em torno de R$ 56 mil.
Fonte: motordream
Disponível no(a)http://motordream.uol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário