Avaliada no México, versão de cinco cilindros e 2.5 litros do novo Beetle quer agregar esportividade ao Fusca do século XXI
por Alejandro Konstantonis
do AutoCosmos.com/México
Cidade do México – O principal objetivo por trás da nova geração do Beetle é manter vivo um dos protagonistas da indústria automobilística do século XX. A história do Fusca começa em 1933, quando o ditador Adolf Hitler pediu ao engenheiro Ferdinand Porsche que criasse um automóvel para a mobilidade dos alemães na sociedade que se formava com o Terceiro Reich. O carro deveria ser acessível à população, e por isso, o projeto nasceu embasado no conceito de Volkswagen – “carro do povo” em alemão.
Com a derrota de Hitler e o fim do Nazismo, o carrinho ganhou fama e êxito comercial ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, um jornalista do “The New York Times” comparou as formas do modelo com um inseto e o apelidou de Beetle (besouro). O nome pegou e o Beetle também recebeu outras alcunhas nos países em que foi vendido: Maggiolino (na Itália), Escarabajo (na Argentina), Vocho (no México) e Carocha (em Portugal).por Alejandro Konstantonis
do AutoCosmos.com/México
Cidade do México – O principal objetivo por trás da nova geração do Beetle é manter vivo um dos protagonistas da indústria automobilística do século XX. A história do Fusca começa em 1933, quando o ditador Adolf Hitler pediu ao engenheiro Ferdinand Porsche que criasse um automóvel para a mobilidade dos alemães na sociedade que se formava com o Terceiro Reich. O carro deveria ser acessível à população, e por isso, o projeto nasceu embasado no conceito de Volkswagen – “carro do povo” em alemão.

No Brasil, o Beetle se tornou o popular Fusca, e teve mais de 3 milhões de unidades vendidas. O besouro foi líder do mercado nacional por 24 anos seguidos. O carismático modelo alemão se tornou símbolo de veículo prático e de fácil manutenção. A produção brasileira começou em janeiro de 1959 e se estendeu até 1986, voltando ainda para um breve período, entre 1993 e 1996, por incentivo do ex-presidente Itamar Franco.
Em 1998, a Volkswagen lançou New Beetle, que propunha uma releitura moderna do modelo. A ideia já pairava no ar desde 1994, quando os designers norte-americanos J.C. Mays e Freeman Thomas criaram o Concept 1, no Centro de Design da marca na Califórnia. A versão atualizada apresentava muitas diferenças em relação ao “carro do povo”. O New Beetle nunca se propôs a ser uma opção barata ou funcional. Suas armas eram o carisma e o aspecto nostálgico, tornando-o quase um “brinquedinho de luxo”.
Em 1998, a Volkswagen lançou New Beetle, que propunha uma releitura moderna do modelo. A ideia já pairava no ar desde 1994, quando os designers norte-americanos J.C. Mays e Freeman Thomas criaram o Concept 1, no Centro de Design da marca na Califórnia. A versão atualizada apresentava muitas diferenças em relação ao “carro do povo”. O New Beetle nunca se propôs a ser uma opção barata ou funcional. Suas armas eram o carisma e o aspecto nostálgico, tornando-o quase um “brinquedinho de luxo”.

E agora, com a nova geração – que perdeu o “New” e pode até mesmo ganhar os nomes locais quando for lançada em outros mercados, como cogita a Volkswagen mundial – segue à risca a proposta do modelo de 1998 e continua o legado de veículo sofisticado e bem equipado. Contudo, houve também uma reaproximação com o carro original. Com linhas mais próximas às do modelo popular, o Beetle terá pela frente a difícil missão de continuar o legado de um carro cheio de história.
O Beetle 2012 cresceu 8,4 cm na largura e ficou 1,5 cm mais comprido. E também ficou 1,2 cm mais baixo. As novas dimensões do modelo demonstram o perfil mais próximo ao do Fusca projetado por Ferdinand Porsche. Além disso, desde 1998 o nicho de opções que propõem releituras de clássicos aumentou – Mini Cooper e Fiat 500 –, e por isso era preciso reencontrar a identidade do modelo.
Apesar de continuar brigando no segmento dos carros que oferecem mais imagem do que funcionalidade, o novo Beetle também se preocupou em se mostrar mais racional, com acréscimo de 96 litros ao compartimento de carga, que agora conta com 310 litros. Ainda pode ser pouco para um carro que deverá custar em torno de R$ 80 mil no Brasil. Mas as formas – e a história – do besouro justificam a escolha.
O Beetle 2012 cresceu 8,4 cm na largura e ficou 1,5 cm mais comprido. E também ficou 1,2 cm mais baixo. As novas dimensões do modelo demonstram o perfil mais próximo ao do Fusca projetado por Ferdinand Porsche. Além disso, desde 1998 o nicho de opções que propõem releituras de clássicos aumentou – Mini Cooper e Fiat 500 –, e por isso era preciso reencontrar a identidade do modelo.
Apesar de continuar brigando no segmento dos carros que oferecem mais imagem do que funcionalidade, o novo Beetle também se preocupou em se mostrar mais racional, com acréscimo de 96 litros ao compartimento de carga, que agora conta com 310 litros. Ainda pode ser pouco para um carro que deverá custar em torno de R$ 80 mil no Brasil. Mas as formas – e a história – do besouro justificam a escolha.

Impressões ao dirigir
Besouro esportivo
O Beetle 2012 é vendido em duas versões – Beetle e Sport – no México. A segunda apela para a esportividade, para provar que o novo Fusca não quer mais ser conhecido apenas como “carro de mulher”. Por baixo do capô está o motor de cinco cilindros e 2.5 litros, que entrega potência de 170 cv às 5.800 rpm, e consegue atingir os 200 km/h. O motor está acoplado a uma transmissão Tiptronic de seis velocidades, com a opção de trocas manuais no volante.
Besouro esportivo
O Beetle 2012 é vendido em duas versões – Beetle e Sport – no México. A segunda apela para a esportividade, para provar que o novo Fusca não quer mais ser conhecido apenas como “carro de mulher”. Por baixo do capô está o motor de cinco cilindros e 2.5 litros, que entrega potência de 170 cv às 5.800 rpm, e consegue atingir os 200 km/h. O motor está acoplado a uma transmissão Tiptronic de seis velocidades, com a opção de trocas manuais no volante.

A cabine oferece uma posição de condução perfeita, graças aos ajustes de altura e profundidade do volante, além da regulagem do assento. O som do motor é reconhecidamente um Volkswagen – trata-se do mesmo cinco cilindros usado pelo Jetta e pelas versões de entrada do Passat nos EUA. A troca de marchas é eficiente, as acelerações são constantes e o desempenho geral é muito satisfatório. Na cidade, o Beetle roda com desenvoltura. Quando o torque ultrapassa as 4.500 rpm, as respostas do acelerador caem bastante, o que pode chegar a comprometer o desempenho.
A suspensão é confortável e suficientemente rígida para fazer o condutor sentir o que se passa no asfalto. A condução é comunicativa, mas o controle de estabilidade é um pouco intrusivo, mesmo quando o carro não é testado em condições mais extremas. A direção também é suave e não parece artificial. A maior evolução em relação à geração anterior, contudo, é a ausência de rangidos estruturais, comuns na versão de 1998.
A suspensão é confortável e suficientemente rígida para fazer o condutor sentir o que se passa no asfalto. A condução é comunicativa, mas o controle de estabilidade é um pouco intrusivo, mesmo quando o carro não é testado em condições mais extremas. A direção também é suave e não parece artificial. A maior evolução em relação à geração anterior, contudo, é a ausência de rangidos estruturais, comuns na versão de 1998.

O interior também agrada, principalmente por evocar certo ar nostálgico do antigo Fusca, graças às portas e ao console com partes pintadas na cor da carroceria. O polêmico vaso de flores deu lugar ao porta-luvas duplo, como no besouro ancestral. E o quadro de instrumentos também aderiu à onda nostálgica, com as informações sendo mostradas em três circunferências – a maior delas é o velocímetro. Sem contar que o Beetle se atualizou em termos de tecnologia e conectividade: há entrada para iPod, cartão SD, Bluetooth e sistema de comunicação para telefones celulares.
Apesar de se assumir como um produto icônico, o novo Beetle passou a oferecer espaço interior mais funcional. A versão Sport apela ainda para a esportividade, fator presente em muitos dos concorrentes do segmento, como o Mini Cooper e até mesmo o Audi A1. Ainda assim, continua sendo uma compra mais passional do que racional. O legado que o nome Beetle carrega – ou os diversos apelidos que ele ganhou ao redor do mundo –, contudo, pode dar credibilidade à escolha.
Apesar de se assumir como um produto icônico, o novo Beetle passou a oferecer espaço interior mais funcional. A versão Sport apela ainda para a esportividade, fator presente em muitos dos concorrentes do segmento, como o Mini Cooper e até mesmo o Audi A1. Ainda assim, continua sendo uma compra mais passional do que racional. O legado que o nome Beetle carrega – ou os diversos apelidos que ele ganhou ao redor do mundo –, contudo, pode dar credibilidade à escolha.

Ficha técnica
Volkswagen Beetle Sport 2.5 Tiptronic
Motor: A gasolina, dianteiro, transversal, 2.480 cm³, com cinco cilindros em linha aspirados, quatro válvulas por cilindro e duplo comando no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.
Transmissão: Câmbio automático com seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira.
Potência máxima: 107 cv a 5.800 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 8,9 segundos.
Velocidade máxima: 205 km/h
Torque máximo: 24,5 kgfm a 4.250 rpm.
Diâmetro e curso: 82,5 mm X 92,8 mm. Taxa de compressão: 10,0:1.
Suspensão: Dianteira McPherson e traseira Transverse Link. Oferece controle de estabilidade.
Freios: Discos ventilados na frente e discos sólidos atrás. Oferece ABS e EBD.
Medida dos pneus: 215/55 R17.
Carroceria: hatchback com duas portas e quatro lugares.
Medidas: 4,27 metros de comprimento, 1,88 m de largura, 1,48 m de altura e 2,53 m de distância entre-eixos. Airbags dianteiros frontais, laterais e de cabeça.
Peso: 1.330 kg.
Capacidade do porta-malas: 310 litros.
Tanque de combustível: 55 litros.
Lançamento na Europa: 2011.
Produção: Puebla, México.
Volkswagen Beetle Sport 2.5 Tiptronic
Motor: A gasolina, dianteiro, transversal, 2.480 cm³, com cinco cilindros em linha aspirados, quatro válvulas por cilindro e duplo comando no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.
Transmissão: Câmbio automático com seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira.
Potência máxima: 107 cv a 5.800 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 8,9 segundos.
Velocidade máxima: 205 km/h
Torque máximo: 24,5 kgfm a 4.250 rpm.
Diâmetro e curso: 82,5 mm X 92,8 mm. Taxa de compressão: 10,0:1.
Suspensão: Dianteira McPherson e traseira Transverse Link. Oferece controle de estabilidade.
Freios: Discos ventilados na frente e discos sólidos atrás. Oferece ABS e EBD.
Medida dos pneus: 215/55 R17.
Carroceria: hatchback com duas portas e quatro lugares.
Medidas: 4,27 metros de comprimento, 1,88 m de largura, 1,48 m de altura e 2,53 m de distância entre-eixos. Airbags dianteiros frontais, laterais e de cabeça.
Peso: 1.330 kg.
Capacidade do porta-malas: 310 litros.
Tanque de combustível: 55 litros.
Lançamento na Europa: 2011.
Produção: Puebla, México.

Fonte: motordream
Disponível no(a)http://motordream.uol.com.br
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