
Em seu segundo ano na categoria, o brasileiro foi contratado pela equipe Carlin, uma das melhores do certame. Uma prova de sua competência, mesmo após um complicado 2010 pela Double R, quando ficou em quinto no campeonato.
Se analisarmos as categorias de base, Nasr é, sem dúvidas, o brasileiro que reúne melhores condições de chegar ao sonho da Fórmula 1. Seus resultados sempre impressionaram as equipes de cima. Lembro de algumas corridas da Fórmula BMW onde ele foi muito elogiado por Mario Theissen, então chefe da BMW Sauber e ex-coordenador do programa de esporte a motor da montadora alemã. Felipe também já esteve na rota do programa de desenvolvimento de pilotos da RBR, mas preferiu sair após uma proposta de contrato de gaveta feita pelo austríaco Helmut Marko, consultor e coordenador deste projeto na equipe.

Onde entra a cautela? Simples. Apesar do título, Felipe precisa de tempo para trabalhar com calma e sem pressão. Muitos pilotos não vingam mesmo após um título em categorias de base importantes. É óbvio que ninguém quer isso. Não é hora de cobrar, é hora de apoiar. A realidade da Fórmula 1 pede que o piloto tenha bons patrocinadores locais, para que ele não perca em um confronto com alguém recheado de verbas, mas com pouco talento. É hora das empresas brasileiras apoiarem o talento local. E isso não vale apenas para Felipe: vale para todos os outros que estão neste caminho, como Cesar Ramos e Lucas Foresti.
Fonte: voandobaixo
Disponível no(a)http://globoesporte.globo.com/platb/voandobaixo/
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