13 de set. de 2011

No videogame, Barrichello vence e lidera campeonato

Sucesso no automobilismo virtual contrasta com dificuldades de Barrichello na F-1. Foto: Reuters Sucesso no automobilismo virtual contrasta com dificuldades de Barrichello na F-1
Foto: Reuters

Rubens Barrichello pode vangloriar-se de ser um vencedor, líder do campeonato, com contrato para a próxima temporada - mas não estamos falando da Fórmula 1.

"Neste fim de semana ganhei minha primeira corrida virtual, e foi ótimo. É incrível como é competitivo", disse o brasileiro, 39 anos, a jornalistas no fim de semana do GP da Itália de Fórmula 1, no qual ele terminou em 12º lugar.
"Chama-se STCC 2, que são os carros suecos de turismo. Já fiz quatro corridas e estou liderando o campeonato. É bem divertido. Guio um Volkswagen Scirocco e já estou contratado para o ano que vem", comentou o brasileiro.
Na vida real, o cenário é menos claro. Barrichello, recordista mundial em participações na F1, pretende disputar em 2012 sua 20ª temporada consecutiva. Mas a equipe Williams ainda não confirmou nada disso.
"Estamos conversando dia a dia. Vamos ver. Eu queria que já tivéssemos fechado um acordo, mas está demorando um pouco mais. Estou me empenhando para ver se conseguimos fechar um acordo assim que possível", afirmou o piloto. "A equipe está colocando tudo em perspectiva, e sabe o que eu posso oferecer."
Barrichello soma 11 vitórias na carreira, conquistadas quando corria pela Ferrari e pela Brawn, mas na Williams conseguiu marcar apenas quatro pontos em 13 corridas nesta temporada. Mesmo assim, ele acha que as coisas podem melhorar - a equipe terá motores Renault e novos técnicos na próxima temporada. Se não for assim, para ele não interessa.
"Para ficar trabalhando por mais um ano desse jeito, no meu vigésimo ano, preciso de algo melhor. Se não for assim fico em casa cuidando dos meus filhos e ganhando meus jogos da internet", brinca Barrichello.
O automobilismo virtual, contra rivais como seu compatriota Felipe Massa, da Ferrari, é uma bem-vinda distração para os problemas reais das pistas. "É profissional demais. Você precisa ver o vento, as condições da pista, pode ir para o grid e não pode voltar para o pit stop, aí está chovendo e você está com pneus lisos. É preciso ser muito preciso", disse ele.
"Tenho corrido contra todo o pessoal do Brasil que corre na stock car. O Massa está correndo também. Somos 65 no campeonato, e tem os caras que estão fazendo isso já faz dez anos. E dá para assistir ao vivo em um site", afirma o piloto, empolgado.

Fonte: terra.com.br
Disponível no(a)http://esportes.terra.com.br

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