13 de set. de 2011

CEO do grupo Fiat alerta para colapso do euro

Foto: Divulgação
CEO do grupo Fiat alerta para colapso do euro Executivo italiano afirma que sistema monetário unificado pode desmoronar se integrantes do bloco não conseguirem reconquistar confiança e afastar o temor da crise

O CEO do grupo Fiat, Sergio Marchionne, afirmou que o sistema de moeda única do euro pode entrar em colapso se os líderes europeus que compõem o bloco econômico não tomarem medidas para conter a crise da dívida do continente. As declarações foram feitas durante o Salão de Frankfurt. O executivo demonstrou preocupação em relação à proximidade de uma nova crise no continente, que começa a afetar a Itália, depois de já atingir países como Grécia, Portugal e Espanha.Em relação ao mercado automobilístico europeu, Marchionne afirmou que 2011 será um ano difícil, e que 2012 não será melhor se a desconfiança em relação à economia do continente persistir. No primeiro semestre do ano, o mercado europeu registrou retração de 2,1% no volume de vendas em relação ao mesmo período do ano passado, terminando o arco com 7,12 milhões de unidades comercializadas. Só o mercado alemão avançou significantemente (crescimento de 10,5%), enquanto Reino Unido teve queda de 7,1% e a Itália desacelerou 13,1%.

Sobre a condição financeira da Chrysler, marca que passou para o portfólio do grupo Fiat recentemente, o CEO manteve a previsão de lucro operacional de US$ 2 bilhões – cerca de R$ 3,3 bilhões – para este ano. Ainda assim, Marchionne não escondeu temores em relação à lenta recuperação do mercado norte-americano e a um possível desaquecimento do mercado brasileiro – o principal da Fiat a nível global.

O discurso de Marchionne sobre o temor de crise e recessão não foi o único a marcar a estreia do Salão de Frankfurt. O CEO do grupo PSA Peugeot Citroën, Philippe Varin, também apresentou previsões negativas sobre o cenário europeu. De acordo com o executivo francês, o mercado espanhol deve apresentar retração de 15% este ano, enquanto o italiano deve registrar queda de 7% e o francês cerca de 4%. A única perspectiva positiva é em relação ao mercado alemão, que deve crescer 9%, segundo a análise mercadológica da PSA Peugeot Citroën. (Com informações da Reuters)
Fonte: motordream
Disponível no(a)http://motordream.uol.com.br

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