A concretização da fusão, marcada para este ano, foi adiada por impasses na formação de uma empresa integrada
Os advogados que acompanham o processo de fusão entre as fabricantes de automóveis alemães Volkswagen e Porsche interromperam o processo de união, que não deve acontecer mais este ano, como estava acordado desde 2009. O principal motivo é o impasse entre valores e critérios legais estabelecidos para a formação de um grupo automobilístico integrado.
O imbróglio tem relação com a investigação criminal do ex-presidente executivo e do ex-vice presidente financeiro da marca de Stuttgart. O inquérito contra os dois executivos foi movido por suspeitas de conduta ilegal na direção da empresa. Também há diversos processos judiciais abertos contra a Porsche por investidores.
De acordo com a Volkswagen, a fusão não pode acontecer até que as questões legais sobre a gestão financeira da Porsche estejam resolvidas. Por outro lado, a Porsche também declarou que não conseguiu chegar a um acordo final sobre o cálculo feito para a troca de ações entre as duas empresas.
As ações das duas marcas registraram quedas após o anuncio. A Porsche recuou 8,82% em Frankfurt, enquanto a Volkswagen registrou queda de 1,57%. A Volkswagen detém 49,9% da Porsche, enquanto que a fabricante do icônico cupê 911 possui 50,7% de participação no conglomerado de Wolfsburg.
O plano inicial previa a integração total da Porsche no grupo Volkswagen, que engloba ainda marcas como Audi, Lamborghini, Bugatti e Seat.
Fonte:motordream
Disponível no(a)http://motordream.uol.com.br
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