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Para evitar um “colapso” no desenvolvimento econômico, país precisa planejar e iniciar os investimentos
por Túlio Moreira
Auto Press
O burburinho em torno dos grandes eventos que o Brasil receberá em breve, principalmente a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, não deixa dúvidas de que o país está conquistando, cada vez mais, os holofotes internacionais.
Ma s não só isso. A economia aquecida e a rápida recuperação após a crise mundial de 2008 apontam para o crescimento de investimentos e grandes obras de infra-estrutura nos próximos anos. A Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção – Sobratema – apresentou nesta quarta-feira (7) um balanço geral e perspectivas para o futuro, em relação aos números dos setores de peças e serviços no Brasil.por Túlio Moreira
Auto Press
O burburinho em torno dos grandes eventos que o Brasil receberá em breve, principalmente a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, não deixa dúvidas de que o país está conquistando, cada vez mais, os holofotes internacionais.
A demanda crescente de obras de infra-estrutura movimenta também setores como a engenharia mecânica e a produção de equipamentos pesados para grandes investimentos. A venda de caminhões rodoviários, adquiridos pelas empreiteiras para os canteiros de obras, cresceu 66% de 2009 para 2010, de acordo com o relatório apresentado pela Sobratema. Contudo, o volume maior não se limita às vendas, mas movimenta também os setores de fabricação de peças e manutenção mecânica – como retifica de motores, borracharia etc.
“O consumidor que adquire um automóvel de passeio 0 km passa algum tempo longe das oficinas. No caso de uma escavadeira de 20 toneladas, contudo, a reposição de peças e o acompanhamento mecânico começam logo após o início de utilização do maquinário”, compara Brian Nicholson, economista e coordenador da pesquisa. Os dados apresentados pelo levantamento mostram que o aquecimento dos setores de infra-estrutura vai exigir, cada vez mais, empresas atuantes na fabricação e reposição dessas peças. Segundo o autor da pesquisa, o principal gargalo é a falta de mão-de-obra qualificada – e a dificuldade para formar essa massa de trabalhadores.
“O mercado brasileiro de peças e serviços de manutenção representava 1% do mercado internacional em 2004. A estimativa para 2014 é que esse setor passe a responder por 4% em nível global”, acredita Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema. Isso abrange investimentos que interessam ao setor automobilístico, já que envolve áreas como os combustíveis e a malha rodoviária. Ao todo, o investimento industrial e em infra-estrutura previsto para 2016 é de R$ 1,22 trilhão, abarcando 9.550 obras espalhadas por todo o Brasil.
De acordo com a associação, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 são apenas a “cereja do bolo”. “É importante discutir outros investimentos fundamentais para o crescimento do Brasil, como a viabilidade do trem de alta velocidade que ligaria o Rio a Campinas. Precisamos saber o que realmente é preciso para que obras dessa envergadura saiam do papel”, analisa Eurimilson Daniel. A conclusão da pesquisa aponta a necessidade de planejamento e investimento imediatos – fundamentais para evitar um “colapso” no desenvolvimento do Brasil.
Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br
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