28 de jul. de 2011

O Hyundai Veloster vem aí - mas o que estão falando dele lá fora?



A Hyundai não confirma, mas há apurações de que o Veloster chega ao Brasil daqui a um mês. Lançamento mundial, começa a ser vendido na Europa, América, Ásia e Oceania para concorrer com VW Scirocco, Alfa Romeo MiTo, Mini Cooper e Honda CR-Z. E apesar de algumas críticas, o tom geral é bem elogioso entre quem já experimentou.

A forte rigidez torsional foi unanimidade até agora. Jornalistas ingleses, americanos e australianos não pouparam a palavra “diversão” para descrever a agilidade e a estabilidade do carro, que é pequeno (entre um Mini Cooper e um Clubman) e relativamente leve (1.255 kg), com direção eletro-hidráulica bem direta.

A plataforma não é a mais moderna, com suspensão McPherson na frente e eixo de torção atrás, mas é muito bem ajustada. Nas primeiras impressões ao dirigir, registradas em abril, notaram uma dureza excessiva ao rodar. Três meses depois, as unidades agora avaliadas pela AutoExpress já mostram refinamento nesse aspecto.

A mesma AutoExpress percebe que, para render seu melhor, o motor 1.6 de 140 cavalos – excelente potência específica – e injeção direta precisa ser atiçado. Ninguém fez medições, mas estima-se que a aceleração de 0 a 100 km/h fique na casa dos 9 segundos. Como num VTEC, o torque não é numericamente excepcional (17 kgfm) e demanda rotações elevadas na hora da onça beber água. O consumo por outro lado se destaca: entre 14 e 17 km/L, coisa de híbrido.

O Veloster será devidamente temperado para os gostos de cada um dos principais mercados a que se destina. São ao todo três opções de transmissão: manual de seis marchas, automática convencional, e automática com dupla embreagem, seis marchas e acionamento no volante. O acabamento não tem maiores destaques, mas o aspecto é todo arrojado, assim como o design exterior, e a disposição assimétrica de três portas – uma do lado do motorista e duas para os passageiros – acaba funcionando.

No mundo inteiro, o novo Hyundai chega para ocupar a faixa mais popular entre os esportivos. No Brasil, onde essa realidade obviamente será diferente, o pessoal do Carro Online e do Notícias Automotivas diz que encomendas já estão sendo aceitas, e estima seu preço na faixa dos 65 mil reais, o que soa bem interessante. Em nosso mercado, uma antiguidade como Golf GT 2.0 custa 63 mil reais na tabela. O Bravo T-Jet tem 152 cavalos e custa 68 mil, o novo Mini Cooper One sai por 70 mil (e anda muito menos), e o Audi A1 está acima na faixa de preço, na casa dos 90 mil.
Versões mais potentes parecem ser bem óbvias. Em Seul, a Hyundai apresentou um protótipo turbo com 210 cavalos e 26,9 kgfm. E como já falamos por aqui, o Veloster Rally Car de tração integral e 507 cavalos feito para o Rallycross é simplesmente incrível.

Fonte: jalopnik.com.br
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br

Nenhum comentário: