A regra do difusor vem aquecendo, literalmente, a discussão nos bastidores da Fórmula 1. Neste fim de semana, em que aconteceu o Grande Prêmio de Silverstone, a Federação Internacional de Automobilismo (Fia) estipulou um novo regulamento: a limitação do uso da técnica do difusor aquecido (uso dos gases do motor durante a freada para melhorar o desempenho do carro) em 10%.
A princípio, a entidade acabou abrindo concessões, como no caso da Renault, que fabrica os modelos da Red Bull e da Lotus, e que defendeu o uso de 50% do artifício. A McLaren conseguiu manter a passagem dos gases em metade dos cilindros do motor. No fim, mais confusão. Red Bull e McLaren trocaram acusações sobre seus rendimentos e a Fia voltou atrás na decisão.
A federação aprovou o uso de 10% da passagem de gases, mas também divulgou uma carta propondo manter os difusores até o fim da temporada. No domingo, antes da corrida a Ferrari e a Sauber não fecharam o acordo, mas no final do GP resolveram concordar com a sugestão.
O piloto Jarno Trulli, que compete pela Lotus, deu pitaco sobre a bagunça em sua coluna no jornal italiano La Republica. Para ele, as questões são mais políticas do que técnicas. E você, o que acha desse apelo pelos detalhes cada vez mais técnicos e confusos? O esporte está virando planilha e perdendo a emoção ou este é o único jeito de garantir uma corrida mais competitiva?
Fonte: blogdaautoesporte
Disponível no(a):http://colunas.autoesporte.globo.com/blogdaautoesporte/
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