13 de jun. de 2011

Chefe da Ferrari defende Massa e espera "milagre" para vencer Mundial

Domenicali também apareceu ao lado de Felipe Massa; piloto estava menos sorridente que seu pai. Foto: EFE
Domenicali (à esq.), não criticou Massa por acidente no GP do Canadá
Foto: EFE
O brasileiro Felipe Massa brigava pelas primeiras posições no GP do Canadá, vencido por Jenson Button, mas, ao tentar passar um retardatário, perdeu o controle de sua Ferrari e teve que fazer um pit stop extra para trocar o bico, caindo para a 12ª colocação. Após uma rápida recuperação, ele chegou em sexto, e não foi criticado pelo chefe da equipe, Stefano Domenicali.

"Acho que fizemos o certo tentando ultrapassar um retardatário que estava muito, muito devagar. Infelizmente havia apenas um traçado que estava totalmente seco e no momento em que ele acelerou estava no meio do 'gelo'. Que posso dizer? Foi uma pena, porque tínhamos uma boa chance e não aproveitamos", lamentou.
A equipe tinha muitas expectativas para a prova do último domingo. Fernando Alonso conseguiu largar em segundo, mas foi tocado pelo inglês Jenson Button e abandonou a prova, jogando por terra as esperanças da escuderia italiana. O espanhol está 92 pontos atrás do alemão Sebastian Vettel, líder do Mundial.
Apesar de tudo, Domenicali ainda não desistiu do título. Ele quer esperar ao menos até o GP da Grã-Bretanha, em Silverstone, daqui um mês. Nessa data, a Federação Internacional de Automobilismo vai implantar novas regras em relação aos difusores de ar e o dirigente acredita que o panorama do campeonato pode mudar. "Agora precisamos ganhar o máximo de pontos em Valencia e depois ver, em Silverstone, qual é o efeito real desta mudança no regulamento", declarou à Autosport.
O líder Sebastian Vettel, da Red Bull, já venceu cinco das primeiras sete etapas e tem 92 pontos de vantagem para Alonso, melhor da equipe no Mundial. Frente às dificuldades, Domenicali adota o bom humor e promete uma peregrinação para pedir um milagre à Nossa Senhora de Lourdes.
"Jenson venceu a corrida com seis pit stops! Não posso dizer o que estou pensando, mas, precisamos fazer alguma coisa. Vamos organizar uma peregrinação a Lourdes (cidade no sul da França) ou alguma coisa parecida para tentar reverter o cenário", brincou o italiano.

Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br

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