31 de mai. de 2011

Teste: Volkswagen Polo busca seu espaço

Teste: Volkswagen Polo busca seu espaço

Criado para suprir lacuna abaixo do Golf, Polo europeu chega à sua melhor fase
do Infomotori/Itália

Amplamente considerado como um Golf em miniatura, o Polo sempre ficou à sombra do modelo mais famoso, sem que sua real personalidade fosse mostrada. No entanto, ao longo de suas cinco gerações, foram produzidas mais de 12 milhões de unidades. A última já emplacou o segundo lugar nos mais vendidos na Itália, com 12 mil carros nos três primeiros meses de 2011.

O modelo atual foi apresentado em 2009, com um design mais atraente que o anterior. O problema é que agora todos os Volkswagen têm o facial parecido, e a originalidade do Polo acaba mascarada pelo próprio Golf e pelo Scirocco.


Em relação à geração passada, o carro cresceu em todas as dimensões, e ainda conseguiu perder peso. São 5 cm a mais no comprimento - revertidos em mais espaço interno - e 7% menos peso, para beneficiar o consumo. Os freios também foram sensivelmente melhorados.

O projeto é bem alemão, com traços quase impessoais, mas com tudo à disposição do motorista. Os comandos são bem posicionados, os botões são grandes e de fácil compreensão, e os materiais são de boa qualidade. O console abriga os controles do rádio, da conexão bluetooth com telefones e da navegação por GPS.

O espaço para passageiros aumentou, e os três possíveis ocupantes do banco traseiro podem viajar com mais conforto. O banco também pode ser rebatido, e aumentar a capacidade do porta-malas de 280 para 952 litros. O único ponto negativo vai para a rigidez da espuma dos bancos, que cansa em viagens longas.


Ao volante

O Polo tem um rodar suave e muito sólido, surpreendente para a categoria. É um carro confortável, as suspensões absorvem bem as irregularidades do terreno e o isolamento acústico é bom. Apenas em rotações mais altas o ruído do motor se faz mais presente, o que não é de todo ruim, pois o propulsor se comporta bem em regimes mais elevados e instiga o motorista a acelerar.

Os 105 cv do pequeno 1.2 TFSI estão sempre presentes e dispostos aos comandos do acelerador. O quatro cilindros tem ótimas respostas, graças ao torque de 17,8 - excelente para o tamanho do motor - estar disponível logo a 1.550 rpm. Nem mesmo o ar condicionado parece derrubar o ritmo animado do motor, ainda que o consumo suba um pouco.


A direção é leve, e as dimensões enxutas fazem do Polo um bom carro para os grandes centros urbanos. Apenas em velocidades mais altas, o sistema permanece mais leve que o esperado, e demanda algum cuidado.

O Polo enfrenta uma pesada concorrência dentro do segmento na Europa. Nomes de peso como Citroën C3, Peugeot 207, Fiat Punto Evo e Ford Fiesta disputam mercado com o Polo. Mas o Volkswagen parece ocupar um degrau mais alto nos quesitos qualidade e refinamento, ainda que cobre mais por isso.

Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br

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