25 de mai. de 2011
O piloto mais durão em Indy é uma mulher - e não é Danica Patrick
O competidor mais popular das 500 milhas de Indianápolis deste ano é uma suíça de 22 anos que conseguiu se classificar apesar de ter queimaduras de segundo grau em suas mãos. Entenda porque Simona de Silvestro conquistou seu novo apelido: “o míssil suíço”.
De Silvestro é uma estrela em ascensão na Indy desde o último ano, seguindo uma rápida escalada pelos monopostos desde que se mudou da Suíça – onde o automobilismo foi banido – para os Estados Unidos aos 17 anos. Está na 11ª colocação do campeonato, e terminou duas das quatro provas entre os dez primeiros, à frente da concorrente famosa e malinha.
Esperava-se que ela se sairia bem nas 500 milhas, onde conquistou o prêmio de novata do ano na temporada anterior, terminando em 14⁰ lugar. Mas durante uma volta de treino na quinta passada, seu Dallara-Honda quebrou a 355 km/h, arremessando seu carro ao ar antes de cair de cabeça para baixo e pegar fogo. “Eu geralmente fecho os olhos quando bato”, disse ela à agência Associated Press. “Achei que tivesse terminado e de repente abro meus olhos e estou voando novamente. Você só espera que acabe o mais breve possível e então tenta se livrar da situação. Tive sorte de não ter desmaiado ou algo assim”.
O acidente resultou em queimaduras de segundo e terceiro graus em suas mãos, onde as chamas queimaram através das luvas protetoras. Ele destruiu ainda o melhor carro da equipe – o carro reserva é um modelo de 2003 que é 13 quilos mais pesado que os veículos mais modernos na pista.
Pilotando com luvas maiores, com dores e precisando de curativos para as bolhas em suas mãos a cada sessão, De Silvestro foi a última competidora a se classificar no sábado, e sobreviveu ao “bump day” no domingo para largar na 24ª colocação.
Ontem, Simona aproveitou a descontração de um tour da imprensa – mostrou suas mãos em um almoço chique em Boston, passou um tempo no iRacing, e tuitou para seus fãs. Depois da corrida no domingo, ela deve descobrir se precisa de enxertos de pele para seus ferimentos. Mais para frente fica o objetivo real para qualquer competidor nascido na Europa – uma chance na Fórmula 1.
Mas seu desempenho até aqui já tem conquistado fãs, especialmente na pista. “Ela é meu herói”, disse o colega Tony Kanaan. “O que ela fez me dá calafrios”.
Fonte: jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br
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