1 de mai. de 2011

"Fãs" de chuva, Kanaan e Bia aprovam adiamento de prova

O também brasileiro Tony Kanaan, da KV Racing, fez o 10º tempo mais rápido da sessão, com 1min24s513. Foto: Ivan Pacheco/Terra
Apesar de gostar de guiar na chuva, Tony Kanaan aprovou o adiamento da prova
Foto: Ivan Pacheco/Terra

Danilo Vital
Emanuel Colombari
Direto de São Paulo
A decisão de adiar a São Paulo Indy 300 após mais de cinco horas de espera por conta da chuva neste domingo foi aprovada por alguns pilotos que, curiosamente, gostam de guiar com clima úmido: Tony Kanaan e Bia Figueiredo. A dupla ressaltou os esforços da organização em esperar até o último momento possível para dar a largada e reconheceu que não havia segurança suficiente sob tais condições.

"Já estava ficando escuro, não ia dar tempo de fazer o número mínimo de voltas necessário para completar a corrida", apontou Kanaan, já a caminho da garagem da KV Racing. O piloto afirmou se sentir confortável em correr na chuva, mas descarta torcer por mais água para esta segunda-feira, data em que a prova será finalmente realizada.
"Também não dá para torcer para chover porque vai que ficar desse jeito de novo e a gente não pode correr. Vamos torcer para fazer um dia lindo e que o público possa comparecer", complementou Kanaan. Bia Figueiredo, que fraturou o pulso direito recentemente e ainda se recupera, adotou postura bem semelhante, mas lamentou o adiamento.
"Dói menos (o pulso) correr na chuva, porque a guiada fica mais sútil", explicou. Nas poucas voltas que conseguiu dar no circuito neste domingo, a maioria delas com bandeira amarela, ela sentiu diferença. "A gente estava bem, minha mão estava melhor. Eu gosto de andar na chuva, mas não teve jeito mesmo", lamentou a brasileira da Dreyer & Reinbold.
Sem visão
O principal argumento utilizado por outros pilotos ao apoiar a decisão do adiamento da prova neste domingo foi a falta de visibilidade por conta do spray d'água levantado pelos carros. "Estava muito perigoso, especialmente na reta oposta (da Marginal), que não é realmente reta. Não dava para ver nada", apontou a suíça Simone de Silvestro, da HVM Racing.
"Nas voltas que demos não dava para ver muito. Quando a gente acelerasse, ia ficar impossível", atestou Vitor Meira. "Ia ficar inviável, acabaria à noite e seria perigoso a ponto de ficar chato. Daquele jeito, a gente não ia passar de quarta marcha", complementou. Helio Castroneves também aprovou a decisão prudente: "se um piloto gira na reta da Marginal, qualquer acidente seria fatal. Foi a atitude correta".

Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br

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