3 de mai. de 2011

Cuidando dos pneus de seu carro - os tipos



Difícil imaginar algo tão fundamental quanto o estado dos pneus de um carro. De nada adianta um bom motorista, bons freios, estabilidade segura, direção acertada… no delicado contato entre a máquina e o asfalto, quem realmente decide como será o relacionamento são os pneus. Há tanto o que falar sobre eles que pensamos numa série de posts.

Estes pedaços de borracha cheios de ar parecem simples, mas são frutos de muita tecnologia para que obedeçam as mais diversas definições requeridas a respeito do conforto, comportamento, estabilidade direcional, segurança, durabilidade e economia.
Apenas os pneus radiais cumprem estas exigências, e por isso os diagonais caíram em desuso. Mais complexos, os radiais possuem estrutura têxtil ou de aço cujos cordonéis estão dispostos no sentido do raio, enquanto os diagonais tem carcaça formada por lonas têxteis cruzadas. No pneu radial,  a banda de rodagem se mantém estável no contato com o solo. As respostas ao controle são bem mais sensíveis, o desgaste quando se faz uma curva é menor e a duração do pneu é consideravelmente maior.

Não parece, mas eles são compostos por 19 a 23 componentes e 200 tipos diferentes de matéria prima, montados de dentro para fora. O coração do pneu é sua banda interna, que se encarrega de manter o ar comprimido em seu interior. Cintas de tecido são aplicadas em seu entorno, e em cima dela está a cinta de aço. Esta tem duas funções: dar estabilidade ao pneu e tornar a banda de rodagem a mais plana possível. Quando calombos se formam no pneu, é porque de alguma forma estes fios de aço se romperam. Por segurança, será necessário substituir este pneu.
A banda de rodagem depende da cinta de aço para manter um maior contato com o solo. Os desenhos que ela pode apresentar ajudam a identificar seu tipo (off-road, uso misto, comum ou alta performance) e as condições climáticas para seu uso (inverno ou verão, distinção que nunca vi no Brasil).

Pneus de uso misto:
Normalmente encontrados nos aventureiros, estes pneus são desenvolvidos para uso dividido entre hipotéticos 70% de asfalto e 30% de terra. Tem tecnologia mais avançada, mais borracha, são 30% mais caros e um pouco mais ruidosos que os equivalentes normais, além de terem durabilidade menor, em torno dos 50.000km.
Pneus de alta performance:
São pneus de grande diâmetro e largura, perfil baixo (50, 45, 40 ou 20) e rodas de 17, 18, 19 ou 20 polegadas e construção radial. Oferecem pouco conforto, mas desempenho superior, e são construídos para suportar altas velocidades e temperaturas. Possuem mais tecnologia, maior quantidade de componentes, materiais mais nobres, e proporcionam excelente performance e segurança.
Pneus run flat:
Em caso de furo ou impacto severo, mesmo que perca toda a pressão de ar, este tipo de pneu permite que o carro percorra até 200 km emergenciais, com uma velocidade máxima de 80km/h. O uso desta tecnologia possui algumas restrições como a necessidade de alguns cuidados na montagem e o uso de sistemas e sensores adicionais nos controles eletrônicos dos veículos.
Pneus off-road:
Devem ser utilizados somente em estradas de terra e são geralmente de construção diagonal. Sua utilização em estradas de asfalto comprometem a segurança, pois seu índice de velocidade é baixo. O uso errado ainda diminui a durabilidade do pneu e produzi altas vibrações e ruídos devido ao desenho da banda de rodagem. Já no fora-de-estrada, oferecem mais aderência, conforto e resistência.
Pneus convencionais:
São os pneus recomendados pelos fabricantes de veículos. Possuem diâmetro normal, perfil série 60, 65 ou 70 e rodas de 13, 14, 15 ou 16 polegadas e de construção radial. Oferecem conforto, são silenciosos e têm grande durabilidade.

Fonte: jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br

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