15 de mar. de 2011

Coleção Renault: colírio para os olhos

A idéia de museu de automóveis no Brasil é bastante equivocada. Temos alguns exemplos catastróficos ao longo da história recente. Não por carência de público, mas por outros fatores internos, como a falta de seriedade de alguns administradores.


De cabeça é possível citar o Museu de Caçapava, onde Roberto Lee guardou tesouros que caíram em desgraça após sua morte. Felizmente os carros foram retirados do abandono no final do ano passado, devidamente limpos e – se tudo correr bem – terão um lugar de destaque em breve.
O Museu de Tecnologia da Ulbra é outro exemplo que fez jus à fama nacional de país sem memória. Vale lembrar que a exposição espalhada pelos 9.346 m² contava com doações de colecionadores e empresas. Era o maior da América Latina e teve um fim bastante triste – com a falência da instituição de ensino à qual pertencia, quase todo o acervo foi leiloado.

Renault, situado em um charmoso prédio do século 19, em Paris, que conta com um belo acervo.
Uma segunda opção é a visita à Coleção Renault, dentro da fábrica, em Flins, fechada para o público durante um bom tempo. Neste caso mais de 650 veículos estão expostos contando toda a história da empresa nas pistas. desde os primeiros projetos, passando por bólidos de corrida da Fórmula 1 e rali.

Pelas imagens é possível notar que a garagem mais parece uma grande caixa de carrinhos, onde as crianças guardam seus brinquedos preferidos. A primeira tomada de imagens mostra alguns monstros, como o 5 Maxi Turbo e os clássicos Alpine A108 e 8 Gordini.
A partir dos cinqüenta segundos o coração bate ainda mais rápido. Os bólidos da equipe e também com mecânica Renault que aceleraram ao longo dos anos na Fórmula 1 aparecem enfileirados em seqüência. Estão ali exemplares como a legendária Williams campeã de 1992 e também o primeiro turbinado da categoria. Vale a pena ver, rever – e planejar sua próxima viagem.

Fonte: jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br

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