Brabus ou Hamann: quem prepara o melhor SLS?

Além do crime cometido pela Mansory Corneum, o Salão de Genebra viu outros dois projetos baseados no Mercedes-Benz SLS AMG. Se você é daqueles que acham o desempenho do novo asa-de-gaivota algo que pode e deve ser melhorado, veja o que essas duas preparadoras de elite fizeram para resolver a questão.

Brabus SLS AMG 700 Biturbo

O modelo da Brabus, que sempre leva os Mercedes a níveis estupidamente agressivos de preparação e potência, foi batizado de SLS AMG 700 Biturbo. Como o nome sugere, a preparadora instalou duas turbinas com anti-lag no V8 AMG da SLS.
Cada lado do motor recebe um turbilhão de gases girando em sentido oposto à outra, em vez de usar o sistema comum aplicado em motores em V, em que as turbinas giram juntas para a direita. As modificações no motor incluem também novos coletores de duplo fluxo, novo intercooler e filtros de ar de alto desempenho. O V8 agora rende os 700 cv do nome, e produz um torque de 85 kgfm. Desempenho: máxima de 343 km/h, com acelerações de zero a 100 km/h em 3,4 segundos e de zero a 200 km/h em 10,2 segundos.

Uma nova suspensão foi projetada em parceria com a Bilstein e teve os modos de controle reprogramados. Com isso o carro agora é 30 milímetros mais baixo, mantendo o conforto (trata-se de um grand tourer, afinal), e mais adequado às tocadas digamos que ainda-mais-agressivas-que-o-normal.

Esteticamente o SLS da Brabus é discreto, outra característica da preparadora, mesmo com seu kit aerodinâmico projetado em túnel de vento, rodas de 20 polegadas, interior exclusivo e pedaleira de alumínio anodizado. Só o interior deu uma polemizada, com a metade inferior pintada de branco e neons um tanto desnecessários.

Hamann Hawk

Já o SLS da conceituada Hamann não tem nada de discreto. A tendência meio Paris Hilton vem aparecendo ultimamente em uns projetos de Porsches e outros supercarros. O modelo foi rebatizado como Hamann Hawk e as linhas sóbrias no SLS receberam uma pintura que a Hamman diz ser dourada, mas que nossos neurônios entendem como rosa. As modificações estéticas incluem ainda uma asa traseira estilo tuning, um falso scoop no teto, falsas tomadas de ar no capô e rodas de 20 polegadas.

A preparação do motor concentrou-se em novos coletores de admissão e escape e remapeamento da central eletrônica. Com isso a cavalaria aumentou de 563 para 636 cv. O ganho foi considerável, mas o desempenho pouco mudou: 3,6 segundos para o zero-a-cem e máxima de 320 km/h (originalmente 3,8 s e 317 km/h). Nós chutamos que a diferença de potência acabou neutralizada pelo excesso de maquilagem.

Fonte:jalopnik
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