Um dos maiores orgulhos dos produtores de Gran Turismo é um fax de anos atrás enviado por Rubens Barrichello no qual o veterano piloto brasileiro agradece à equipe do jogo: graças às centenas de horas no videogame, Barrica pôde memorizar todas as curvas e tangências do circuito de Sepang antes de pôr os pés na Malásia.
Há vários outros exemplos de noções técnicas ou cultura automotiva disseminada pelos games. Os clássicos Skyline GT-R, por exemplo, devem a eles muito da sua popularidade, numa época em que eram conhecidos apenas por poucos países de mão inglesa. O recente e oficial F1 2010, por outro lado, é tão detalhista nos aspectos funcionais de uma temporada de Fórmula 1 (configurações aerodinâmicas, ajuste do motor, aderência variável da pista, ações e consequências…) que pode transformar qualquer jogador mais empolgado num dublê de piloto e engenheiro de pista.
Nunca passei horas no F1 2010, mas me lembro muito bem da primeira vez que andei em Interlagos. Já sabia de antemão que um dos pontos mais delicados era a curva do Laranjinha, pois em certo momento o asfalto à frente some do seu campo de visão. Antes de entrar nela, reduzi e fiz um tangência que, se não foi rápida, pelo menos não me deixou com vergonha. O instrutor reparou e perguntou se eu já tinha andado ali. “Só no World Circuit“, respondi, tão orgulhoso quanto mané.
Ele ficou meio tenso…
E você, já teve alguma grande descoberta ou ensinamento automobilístico graças a um jogo ou simulador?
Fonte:jalopnik
Disponível em:http://www.jalopnik.com.br
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