13 de jan. de 2014

Cadillac não vem para o Brasil antes de 2015, diz Munhoz

Vice-presidente da GM Brasil também descartou Corvette no país
Por Vitor Matsubara, de Detroit (EUA)*
Os fãs da Cadillac ainda precisarão esperar mais um pouco para ver a marca no Brasil. É o que diz o vice-presidente da General Motors do Brasil, Marcos Munhoz.


Em entrevista exclusiva concedida a QUATRO RODAS no Salão de Detroit, Munhoz afirmou que, por ora, o foco da GM está na marca Chevrolet.

“Passamos por um extenso processo de renovação de nossa linha, com o lançamento de vários nomes novos, como Onix, Cobalt e Spin. Por isso, pelo menos por enquanto, vamos continuar concentrando nossos esforços em nosso portfólio de produtos”, declarou.

A tradicional marca de luxo americana, no entanto, pode desembarcar no país em breve. “(A chegada da Cadillac ao Brasil) Não é um boato, já estamos estudando isso há alguns anos, mas ainda não temos nada concreto. Talvez a partir do próximo Salão de Detroit, em 2015, é que poderemos pensar mais seriamente sobre esta possibilidade”, disse Munhoz.

O executivo também aproveitou para ressaltar o processo de “globalização” dos carros da Cadillac. “Todos os carros estão muito mais requintados e com detalhes ao gosto internacional, sem priorizar apenas o mercado americano. Este processo é fundamental para que a Cadillac faça sucesso em vários mercados fora dos EUA, inclusive o Brasil”.

Embora tenha afirmado que nenhuma das novidades mostradas em Detroit será importada para o Brasil (Corvette Z06 e Silverado), um modelo em especial mexe com Munhoz. Questionado sobre a resposta dos norte-americanos à Colorado, o executivo se disse “orgulhoso” em ver um projeto derivado da “nossa” S10 em Detroit.

“A Chevrolet apostou em um segmento que atualmente estava sem representantes entre todas as marcas do mercado (picapes médias, abaixo da Silverado). Se der certo, a vantagem é que teremos pelo menos dois anos de tranquilidade até que a concorrência reaja. Sobre o produto em si, é claro que a Colorado tem algumas diferenças em relação à S10, como as motorizações (somente gasolina) e alguns outros detalhes, mas a essência do projeto é brasileira. E saber que fizemos parte deste projeto nos deixa bastante orgulhosos”.


*Repórter viajou a convite da Anfavea

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