25 de nov. de 2013

Saboreie nossa galeria do 4º Encontro de Carros Antigos de Holambra!


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 4º Encontro de Carros Antigos de Holambra. Nós aproveitamos o recesso para conferir de perto os mais de 200 carros presentes no espaço da Expoflora – muscle cars, tratores de arrancada, clássicos europeus e brasileiros… foi um belo banquete. Confira nossa galeria com mais de 60 fotos neste post!


Antes de cairmos de boca na graxa e ferrugem, uma dica: se você nunca esteve em Holambra, vá! É uma das cidades brasileiras mais bonitas que vi – não só pelo massivo foco em floricultura (a cidade é responsável por 80% das exportações do setor, mesmo com apenas onze mil habitantes), mas também pela mistura da arquitetura neerlandesa com a brasileira e pelo capricho na manutenção da cidade: canteiros, ruas, muros, jardins, tudo extremamente bem cuidado. Os restaurantes de lá também são um show à parte. Pretendo voltar em breve.
As fotos do evento são do meu chapa Edson Antunes, dono daquele Maverick vermelho com para-lamas alargados que vocês já viram aqui no Jalop algumas vezes.
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Belíssimo FNM 2150 do começo da década de 1970, quando ganhou o para-choque inteiriço e instrumentos circulares, em substituição ao velocímetro horizontal. Seu motor de 2.132 cm³ e duplo comando de válvulas no cabeçote tinha parentesco com a épica usina que equipava as Alfa Romeo GTV, mas com bloco de ferro fundido no lugar do alumínio. Foi o primeiro carro brasileiro a ter cinco marchas e um dos primeiros a usar pneus radiais de série.
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Belo Maverick GT fase II do piloto da Históricos V8 David Brunstein. Há planos de ele preparar este carro para brincar em track days – o Dart Games terá companhia!
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Eu sei que o Gol GTI G2 2.0 16V que veio depois é um rojão e é um baita carro especial, mas quando penso em GTI, pra mim este aí em cima é que é o último dos moicanos. Exemplar absolutamente impecável.
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No ano em que a Kombi vai embora, não poderia faltar um modelo da primeira geração que tivemos no Brasil.
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Sensacional Camaro RS 1967 com rodas Rallye, fazendo companhia a outro modelo hardtop do mesmo ano. Ao fundo, um Dodge Dart de última geração.
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A complexidade e a proporção da operação de abertura e fechamento de capota (note que ela entra inteiriça no porta-malas!) deste Ford Fairlane conversível é um evento por si só. Veja neste vídeo como que a capota se retrai.
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Este raro Maverick Stallion 1976 está à venda, por R$ 110 mil. De acordo com o seu dono, só 18 unidades foram cadastradas nos EUA e este é o único no Brasil. Pessoalmente, não sou fã destes para-choques que a NTSA praticamente impôs nos carros comercializados nos Estados Unidos a partir de 1974 – poucas foram as marcas que conseguiram encontrar uma solução esteticamente agradável.
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As Lambretta estão em alta há muitos anos – e não há companhia que a complemente melhor que um Isetta. Neste caso, um modelo 1958 fabricado pela BMW. Os Romi-Isetta foram fabricados no Brasil a partir de 1956, sob licença da Iso.
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Todo encontro de carros antigos precisa de um Hot Rod. E veja só o que temos ali no cofre: um V8 Ford Flathead, com válvulas no bloco!
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Sim, você está vendo três motores seis cilindros em linha Chevrolet e mais um V8 (que parece um 318 de Dodge), sincronizado por um complexo sistema de árvores, tudo empurrando um único trator de arrancada. São onze carburadores para apenas um veículo – repentinamente, o sexteto de Weber dos Jaguar E-Type Series III e das Ferrari 250 ficou tão fácil de ajustar…
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Será que este é um raríssimo Dodge Dart Gran Coupé 1975? Se for, faltam alguns detalhes, como o teto de vinil, as calotas inteiriças e o emblema no capô. Mas mesmo se for um Dart com dianteira de Gran Coupé, está um espetáculo – e é isso o que realmente importa.
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Este é possivelmente o carro mais raro do evento: um Borgward Isabella 1959, fabricado em Brema, no norte da Alemanha. Tinha um motor quatro cilindros de 1,5 litro e 75 cv e carroceria do tipo monobloco, com apenas 1.010 kg.
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Falando em raridades, este aqui é um Ford T5 1966. Isso mesmo, seu nome não é Mustang. O T5 foi uma série especial feita para ser exportada à Alemanha por uma simples razão: já havia no país um veículo registrado com o seu nome, o caminhão Krupp Mustang. Suas principais diferenças estão nos emblemas (até mesmo o anel no botão de buzina tem o “Mustang” apagado) e na presença do pisca laranja nas lanternas traseiras. Entre 1965 e 1973, há aproximadamente 340 T5 registrados.
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Opala SS de todas as gerações.
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O nosso Fusca favorito. De todos. Da história. Do universo.
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Para encerrar, menção honrosa ao clube Amigos do MP Lafer, do Rio de Janeiro (note as bandeiras): entre a ida e a volta, os caras rodaram 1.200 km com os seus antigos!


Participe! Deixe aqui seu comentário. Obrigado! Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br

Um comentário:

Anônimo disse...

O GOL GTI ta demais