Após três anos na mediana KV, atual vencedor das 500 Milhas voltará a uma das três equipes de ponta da Indy
Tony Kanaan celebra, com o tradicional leite, a vitória das 500 Milhas de Indianápolis (Foto: Beto Issa/Tazio)
Quem via a situação de Tony Kanaan no início de 2011 teria
dificuldades para imaginar uma guinada tão positiva na carreira do
baiano. Naquele momento, o campeão da Indy havia perdido seu cockpit na
Andretti e buscava desesperadamente uma vaga, com sérios riscos de ter
que antecipar sua saída da série.
Menos de três anos depois, o piloto de 38 anos não apenas está consolidado na categoria, como realizou o sonho de vencer as 500 Milhas de Indianápolis neste ano e, após três temporadas na mediana KV, também selou seu retorno a um dos times de ponta do certame, sendo confirmado como piloto da Ganassi na próxima temporada.
O acordo foi anunciado nesta sexta-feira e recupera fortalece um elo entre as partes, existente desde 2008. Naquele ano, Kanaan recebeu uma proposta do time, mas declinou para seguir na Andretti. Dario Franchitti acabou assinando em seu lugar, e regressou aos monopostos depois de um experiência malsucedida na Nascar. Para o escocês, o saldo foi a conquista de três títulos seguidos entre 2009 e 2011.
Além disso, Tony disputou uma etapa da Grand-Am com um protótipo da escuderia, em Indianápolis. Na próxima campanha, ele terá como companheiros o próprio Franchitti, além de outro nome de peso, o bicampeão Scott Dixon, e Charlie Kimball. Com isso, Chip Ganassi volta a ter um programa com quatro carros, após competir com “apenas” três neste campeonato.
“É um grande dia. Estamos tentando consumar isso por um longo tempo. Agradeço à NTT Data e ao Chip por me dar mais essa chance. Estou empolgado e é um dia muito especial para mim e minha família. Trabalhar com Dario novamente, além de Dixon e Charlie, será um prazer. Grande notícia para a Indy. Teremos um batalha e tanto na próxima temporada”, declarou Kanaan, que terá o patrocínio do grupo japonês NTT Data, do ramo de telecomunicações e Tecnologia da Informação.
Chip Ganassi, chefão da esquadra, endossou o discurso de seu novo contratado: “Tony é o tipo de piloto que queremos ter conosco. Tentamos isso há muito tempo e finalmente conseguimos. Que dia para nossa organização”, celebrou o dirigente, que mencionou a força que um trio formado por Kanaan, Franchitti e Dixon, todos campeões e vencedores em Indianápolis, representa para a série.
“Não é sempre que você tem uma equipe de pilotos que conquistaram, juntos, sete campeonatos, venceram cinco 500 Milhas e 75 provas. É isso o que teremos [em 2014] com a chegada de Tony. Esses caras venceram cinco das últimas sete Indy 500 e sete dos últimos dez campeonatos”, enfatizou.
Jimmy Vasser, campeão de 1996 da CART e atual patrão de Kanaan na KV,
enalteceu o tempo passado junto com ele e frisou o esforço – em vão –
para mantê-lo. “Três anos juntos e vencemos as 500 Milhas. Fizemos nosso
melhor para segurá-lo, e realmente não poderíamos ter feito mais”,
disse, em entrevista ao site “Indystar”.
A grande surpresa do dia não foi esse anúncio, já bastante esperado, mas sim a divulgação de que Tony vai pilotar um carro empurrado pelos motores Chevrolet, e não os Honda, parceiros da Ganassi de longa data. Levando-se em conta Indy e CART, este será o sexto time defendido pelo brasileiro em 16 anos de carreira (as outras são Tasman, Forsythe, Mo Nunn, Andretti e a própria KV).
Hinchcliffe é o favorito à vaga de Kanaan
Para 2014, a KV já vinha amarrando acordos com uma série de patrocinadores, sempre com a expectativa de seguir com Kanaan em seu plantel. A revista americana “Racer” publicou que, com a saída do brasileiro, os investidores agora querem um substituto “à altura”, e a primeira opção seria James Hinchcliffe.
Atual competidor da Andretti, o canadense perdeu o patrocínio máster da GoDaddy para 2014, e está longe de ter seu assento garantido na equipe. Segundo a “Racer”, os potenciais apoiadores da KV estariam bastante inclinados a aceitar a contratação de Hinchcliffe, que portanto nem precisaria correr atrás de patrocínios para ficar com a vaga.
Por outro lado, caso o negócio não dê certo, a esquadra já busca outras opções, conforme apontou o sócio Kevin Kalkhoven, em entrevista ao site “Indystar”. A primeira alternativa seria o tetracampeão da Champ Car, Sébastien Bourdais, seguido por Oriol Servià, James Jakes e Alex Tagliani.
Menos de três anos depois, o piloto de 38 anos não apenas está consolidado na categoria, como realizou o sonho de vencer as 500 Milhas de Indianápolis neste ano e, após três temporadas na mediana KV, também selou seu retorno a um dos times de ponta do certame, sendo confirmado como piloto da Ganassi na próxima temporada.
O acordo foi anunciado nesta sexta-feira e recupera fortalece um elo entre as partes, existente desde 2008. Naquele ano, Kanaan recebeu uma proposta do time, mas declinou para seguir na Andretti. Dario Franchitti acabou assinando em seu lugar, e regressou aos monopostos depois de um experiência malsucedida na Nascar. Para o escocês, o saldo foi a conquista de três títulos seguidos entre 2009 e 2011.
Além disso, Tony disputou uma etapa da Grand-Am com um protótipo da escuderia, em Indianápolis. Na próxima campanha, ele terá como companheiros o próprio Franchitti, além de outro nome de peso, o bicampeão Scott Dixon, e Charlie Kimball. Com isso, Chip Ganassi volta a ter um programa com quatro carros, após competir com “apenas” três neste campeonato.
“É um grande dia. Estamos tentando consumar isso por um longo tempo. Agradeço à NTT Data e ao Chip por me dar mais essa chance. Estou empolgado e é um dia muito especial para mim e minha família. Trabalhar com Dario novamente, além de Dixon e Charlie, será um prazer. Grande notícia para a Indy. Teremos um batalha e tanto na próxima temporada”, declarou Kanaan, que terá o patrocínio do grupo japonês NTT Data, do ramo de telecomunicações e Tecnologia da Informação.
Chip Ganassi, chefão da esquadra, endossou o discurso de seu novo contratado: “Tony é o tipo de piloto que queremos ter conosco. Tentamos isso há muito tempo e finalmente conseguimos. Que dia para nossa organização”, celebrou o dirigente, que mencionou a força que um trio formado por Kanaan, Franchitti e Dixon, todos campeões e vencedores em Indianápolis, representa para a série.
“Não é sempre que você tem uma equipe de pilotos que conquistaram, juntos, sete campeonatos, venceram cinco 500 Milhas e 75 provas. É isso o que teremos [em 2014] com a chegada de Tony. Esses caras venceram cinco das últimas sete Indy 500 e sete dos últimos dez campeonatos”, enfatizou.
Dario Franchitti e Tony Kanaan (Foto: Beto Issa/Tazio)
A grande surpresa do dia não foi esse anúncio, já bastante esperado, mas sim a divulgação de que Tony vai pilotar um carro empurrado pelos motores Chevrolet, e não os Honda, parceiros da Ganassi de longa data. Levando-se em conta Indy e CART, este será o sexto time defendido pelo brasileiro em 16 anos de carreira (as outras são Tasman, Forsythe, Mo Nunn, Andretti e a própria KV).
Hinchcliffe é o favorito à vaga de Kanaan
Para 2014, a KV já vinha amarrando acordos com uma série de patrocinadores, sempre com a expectativa de seguir com Kanaan em seu plantel. A revista americana “Racer” publicou que, com a saída do brasileiro, os investidores agora querem um substituto “à altura”, e a primeira opção seria James Hinchcliffe.
Atual competidor da Andretti, o canadense perdeu o patrocínio máster da GoDaddy para 2014, e está longe de ter seu assento garantido na equipe. Segundo a “Racer”, os potenciais apoiadores da KV estariam bastante inclinados a aceitar a contratação de Hinchcliffe, que portanto nem precisaria correr atrás de patrocínios para ficar com a vaga.
Por outro lado, caso o negócio não dê certo, a esquadra já busca outras opções, conforme apontou o sócio Kevin Kalkhoven, em entrevista ao site “Indystar”. A primeira alternativa seria o tetracampeão da Champ Car, Sébastien Bourdais, seguido por Oriol Servià, James Jakes e Alex Tagliani.
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