1 de jul. de 2013

F-1:Para diretor técnico da Red Bull, crise em Silverstone poderia ser evitada

“Se tivéssemos optado por uma nova construção nos pneus, não teríamos as falhas catastróficas que vimos no domingo”, argumenta Adrian Newey

Adrian Newey durante o GP do Canadá, em Montreal (Foto: Mark Thompson/Getty Images)Adrian Newey durante o GP do Canadá, em Montreal (Foto: Mark Thompson/Getty Images)

O diretor técnico da Red Bull, Adrian Newey, acredita que os múltiplos estouros de pneus no GP da Inglaterra, no último domingo, poderiam ser evitados se houvesse uma postura unânime entre os times acerca da decisão da Pirelli de alterar a estrutura dos compostos.

Pouco antes do GP do Canadá, a Pirelli anunciou que iria mudar, em razão das constantes delaminações no início do ano, o material que cobre a banda de rodagem dos pneus – kevlar em vez da cinta de aço. No entanto, três times, Ferrari, Force India e Lotus, vetaram a alteração.
“Pelo que entendi, se tivéssemos optado por uma nova construção, não teríamos as falhas catastróficas que tivemos hoje [domingo]”, disse Newey. A característica do circuito agrava – a combinação de zebras e curvas de alta velocidade. Se isso vai ser um problema na Alemanha, não gostaria de dizer.”

Newey também discorda do diretor técnico da Pirelli, Paul Hembery, e acredita que há um problema de segurança com os pneus de 2013.
“Em termos de segurança, há, potencialmente, duas questões. O carro que sofre o corte e os três quilos de banda de rodagem voando ao redor. Se bater o carro à frente no capacete, é melhor nem pensar”, alertou o projetista da Red Bull. “Mas tem que haver o risco, assim como a lição aprendida de hoje. Ficaria surpreso se isso não acontecesse.”
No último domingo, a Pirelli esclareceu que o fator determinante nos cortes durante a corrida em Silverstone não tem conexão com os problemas vistos nos primeiros GPs.
Diante dos acontecimentos na Inglaterra, o presidente da FIA, Jean Todt, convocou para esta quarta-feira uma reunião de emergência com a fabricante italiana e o diretor de provas Charlie Whiting.

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