Pôr-do-Sol em Le Mans
Não é muito fácil fugir dos clichês para falar de Le Mans, mas,
às vezes, não faz sentido ficar tentando mesmo. Por que Le Mans é tão
legal?
Bem, vamos começar pelo básico: tradição. Sim, isso traz um ar diferente para a prova. Não só porque ela é realizada há muito tempo. É mais do que isso.
São as histórias ao seu redor. As boas e as ruins. Os triunfos e as tragédias. Quando um piloto embarca para Le Mans já sente que está em um lugar especial logo no início da semana, com a apresentação na praça central da cidade. É algo especial e que faz empolga a todos.
E não vamos nos esquecer que não estamos falando de 20 ou 30 anos. Estamos falando aqui de 90 anos de história. As 24 Horas são uma senhora em seu esplendor. Madura, sábia, mas que ainda consegue a atenção de todos ao entrar no salão.
Durante todo este tempo, a modernidade, inovação e o avanço tecnológico andaram de braços dados com a evolução da prova. O avanço da indústria automobilística mundial pode ser facilmente identificado na história da corrida. Carros, motores, aerodinâmica, novos combustíveis, sistemas de recuperação de energia. A cada ano, temos uma novidade. Mesmo que seja algo já existente no mercado, o fato de existir uma abertura para tudo faz com que o evento ganhe uma relevância que transborde as fronteiras do esporte.
Os pilotos? Meu Deus! Jacky Ickx, José Froilán González, Mike Hawthorn, Carroll Shelby, Phil Hill, Jochen Rindt, Graham Hill, Henri Pescarolo, Tom Kristensen, entre tantos outros que estão importalizados na história do automobilismo com triunfos nesta corrida. Sim, muitas também possuem vitórias importantes demais em outros lugares. Campeonatos mundiais, GPs, provas de endurance. Mas, com certeza, um triunfo em Sarthe vale tanto quanto.
Mas não vamos nos enganar. O que nos faz amar tanto as 24 Horas de Le Mans mesmo são os carros. Porsche 917, Renault Alpine A442, Sauber C9, Matra MS670, Ford GT40, BMW M1 e mais recentemente os fabulosos Audi R8 e R10 e o Peugeot 908, entre muitos outros. Simplesmente fabulosos. Impossível não citar passagens tão importante como as da Mazda, Nissan, Ferrari, Jaguar e de tantas outras marcas importantíssimas, que tiveram sucessos e fracassos no circuito de Sarthe. E é isso tudo nos faz gostar tanto desta corrida.
FIQUE DE OLHO
Não, você não precisa ficar 24 horas na frente do computador para acompanhar a corrida em Le Mans. Claro que se você conseguir, não vai fazer falta. Mas para você conseguir aproveitar melhor este tempo em que estará de olho em Sarthe, entenda uma coisa: a corrida não é só uma questão de o que está acontecendo na liderança geral.
Existem muitas histórias para serem escritas nesta prova. Claro, a briga entre Audi e Toyota, com amplo favoritismo para os alemães, é a que chama mais atenção. Mas fique ligado nas brigas nas classes LMP2 e GTE Pro, muito, mas muito equilibradas mesmo.
Na primeira, é difícil apontar menos do que cinco favoritos. E com tanta coisa podendo acontecer, outros times podem facilmente entrar nesta dança. Fique de olho na briga dos protótipos Morgan-Nissan da OAK com os Oreca-Nissan da Delta-ADR, G-Drive e Pecom, e o HPD-Honda da Level 5. Sem esquecer de admirar as pinturas clássicas do Lola-Nissan da Gulf Middle East e do Oreca-Zytek que irá estar vestido de Alpine.
Na GTE Pro, briga dura entre a Aston Martin, também com a linda pintura Gulf e o brasileiro Bruno Senna em um dos seus carros, a AF Corse e suaas Ferrari 458 oficiais, Porsche e Corvette. Nesta classe, não se espante com o ritmo das primeiras 6 ou 8 horas. Consumo de combustível é um problema mais sério nestes carros e a estratégia no começo de prova é mais controlada.
Bem, vamos começar pelo básico: tradição. Sim, isso traz um ar diferente para a prova. Não só porque ela é realizada há muito tempo. É mais do que isso.
São as histórias ao seu redor. As boas e as ruins. Os triunfos e as tragédias. Quando um piloto embarca para Le Mans já sente que está em um lugar especial logo no início da semana, com a apresentação na praça central da cidade. É algo especial e que faz empolga a todos.
E não vamos nos esquecer que não estamos falando de 20 ou 30 anos. Estamos falando aqui de 90 anos de história. As 24 Horas são uma senhora em seu esplendor. Madura, sábia, mas que ainda consegue a atenção de todos ao entrar no salão.
Durante todo este tempo, a modernidade, inovação e o avanço tecnológico andaram de braços dados com a evolução da prova. O avanço da indústria automobilística mundial pode ser facilmente identificado na história da corrida. Carros, motores, aerodinâmica, novos combustíveis, sistemas de recuperação de energia. A cada ano, temos uma novidade. Mesmo que seja algo já existente no mercado, o fato de existir uma abertura para tudo faz com que o evento ganhe uma relevância que transborde as fronteiras do esporte.
Os pilotos? Meu Deus! Jacky Ickx, José Froilán González, Mike Hawthorn, Carroll Shelby, Phil Hill, Jochen Rindt, Graham Hill, Henri Pescarolo, Tom Kristensen, entre tantos outros que estão importalizados na história do automobilismo com triunfos nesta corrida. Sim, muitas também possuem vitórias importantes demais em outros lugares. Campeonatos mundiais, GPs, provas de endurance. Mas, com certeza, um triunfo em Sarthe vale tanto quanto.
Mas não vamos nos enganar. O que nos faz amar tanto as 24 Horas de Le Mans mesmo são os carros. Porsche 917, Renault Alpine A442, Sauber C9, Matra MS670, Ford GT40, BMW M1 e mais recentemente os fabulosos Audi R8 e R10 e o Peugeot 908, entre muitos outros. Simplesmente fabulosos. Impossível não citar passagens tão importante como as da Mazda, Nissan, Ferrari, Jaguar e de tantas outras marcas importantíssimas, que tiveram sucessos e fracassos no circuito de Sarthe. E é isso tudo nos faz gostar tanto desta corrida.
Porsche 917
Não, você não precisa ficar 24 horas na frente do computador para acompanhar a corrida em Le Mans. Claro que se você conseguir, não vai fazer falta. Mas para você conseguir aproveitar melhor este tempo em que estará de olho em Sarthe, entenda uma coisa: a corrida não é só uma questão de o que está acontecendo na liderança geral.
Existem muitas histórias para serem escritas nesta prova. Claro, a briga entre Audi e Toyota, com amplo favoritismo para os alemães, é a que chama mais atenção. Mas fique ligado nas brigas nas classes LMP2 e GTE Pro, muito, mas muito equilibradas mesmo.
Na primeira, é difícil apontar menos do que cinco favoritos. E com tanta coisa podendo acontecer, outros times podem facilmente entrar nesta dança. Fique de olho na briga dos protótipos Morgan-Nissan da OAK com os Oreca-Nissan da Delta-ADR, G-Drive e Pecom, e o HPD-Honda da Level 5. Sem esquecer de admirar as pinturas clássicas do Lola-Nissan da Gulf Middle East e do Oreca-Zytek que irá estar vestido de Alpine.
Na GTE Pro, briga dura entre a Aston Martin, também com a linda pintura Gulf e o brasileiro Bruno Senna em um dos seus carros, a AF Corse e suaas Ferrari 458 oficiais, Porsche e Corvette. Nesta classe, não se espante com o ritmo das primeiras 6 ou 8 horas. Consumo de combustível é um problema mais sério nestes carros e a estratégia no começo de prova é mais controlada.
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