21 de mai. de 2013

96% DOS BRASILEIROS CONFIARIAM EM CARROS COMPLETAMENTE AUTÔNOMOS

Pesquisa global mostrou que o Brasil é um dos países mais abertos a novas tecnologias automotivas; mercados emergentes apontam mesma tendência

Carro do Google Street View (Foto: Reprodução)
Uma pesquisa desenvolvida pela empresa Cisco mostrou que os brasileiros confiariam plenamente em um carro que dispensa a ação de um motorista para se locomover.
O levantamento foi realizado em 10 países e tinha como objetivo entender como a população mundial se relaciona com as tecnologias disponibilizadas pelo mercado automobilístico. Além de constatar que grande parte dos entrevistados vê a tecnologia como aliada desde o processo de pesquisa por um carro novo até as novidades embutidas nos próprios veículos, a pesquisa mostrou que os mercados emergentes são os mais abertos às novidades.
Os consumidores brasileiros são os que mais confiariam em carros vendidos com tecnologia suficiente para tornar a ação do motorista dispensável: 96% dos entrevistados no Brasil afirmaram que seriam passageiros em carros autônomos sem medo de acidentes. O índice ficou bem acima da média mundial (57%) e se assemelha aos números obtidos em outros mercados emergentes, como Índia (86%) e China (70%).
No entanto, quando questionados se confiariam em deixar filhos pequenos serem passageiros nos carros autônomos, apenas 46% dos entrevistados pelo mundo afirmaram que ficariam seguros com essa situação. Países como Japão, França e Alemanha são os mais receosos: lá, apenas cerca de 6% deixariam os filhos sob o controle de um carro sem motorista.
Privacidade
Outro dado interessante levantado pela pesquisa diz respeito à quantidade de entrevistados que cederiam informações sigilosas e pessoais para montadoras. Mundialmente, cerca de 74% das pessoas afirmam que deixariam seus hábitos ao volante serem monitorados caso isso resultasse em diminuição nos valores de seguro ou manutenção.
Outros 65% dos entrevistados cederiam informações como peso e altura, além de hábitos de direção, preferências de músicas e outros itens de entretenimento para que a condução pudesse ser mais personalizada. A pesquisa mostrou, ainda, que 60% ofereceriam dados biométricos, como impressão digital e amostras de DNA para reforçar a segurança do carro e da condução.

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Disponível no(a):http://revistaautoesporte.globo.com

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