Nós gostamos do Volkswagen XL1 e até gostaríamos de saber como ele anda. Mas em poucos anos, os modelos “comuns” da marca deverão ter a mesma tecnologia e elementos de projeto usados neste modelo que é praticamente um carro conceito de produção limitada. É o que diz o engenheiro do carro, Dr. Ulrich Hackenberg.
Em uma entrevista à edição britânica da CAR Magazine, Hackenberg proclamou que o futuro está nos híbridos plug-in, e que devemos nos acostumar com isso, pois somente dessa forma os carros conseguirão reduzir as emissões no pára-e-anda do trânsito urbano, ao mesmo tempo em que poderemos viajar longas distâncias sem preocupações com a autonomia elétrica. As lições aprendidas com o XL1 ajudarão a salvar o motor de combustão interna, e mesmo que a competência dos veículos elétricos seja impressionante hoje, acho que ninguém gostaria de ver o desaparecimento dos motores de combustão.
O mais interessante, contudo, é que o XL1 pode ser o ponto de partida da utilização de câmeras em vez de espelhos como retrovisores. O XL1 é uma base de testes para que esta tecnologia venha a ser aplicada em carros de produção, e são essenciais para aperfeiçoar a aerodinâmica (e também a segurança). Se elas se provarem bem sucedidas em situações realistas do dia-a-dia, os espelhos retrovisores podem começar a desaparecer em um futuro muito próximo.
E toda aquela fibra de carbono e câmeras e toda a parafernália eletrônica não aumentarão os preços dos carros comuns. Eles são alemães, não nos pergunte como eles conseguem.
Se você gostou do XL1 (e entende inglês), vale a pena ler a entrevista. O que vocês acham? Essa tecnologia chega aos carros comuns até o final da década?
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