Ka, Gol! - 10 carros com nomes "maldosos"

por André Deliberato

PICASSO (CITROËN)

Foi o primeiro Citroën nacional – o Xsara foi o carro que inaugurou a linha de Porto Real, RJ. Foram mais de 100 mil modelos vendidos.

VIAGGIO (FIAT)

Em italiano, GG tem som de D. Entendeu por que o médio chinês da Fiat poderá apelar para o bom e velho nome Tempra quando vier para cá?

LAPUTA (MAZDA)

Laputa voava. Calma, é o castelo voador do romance “As Viagens de Gulliver”. O jipinho japonês durou até 2001, quando foi para o céu.

BIMBO (VOLUGRAFO)

Este carrinho italiano com visual de bate-bate e motor de moto foi criado em 1946. Apesar de econômico e prático, a bimbada foi um fracasso.

SWINGER (DODGE)

A versão pelada do Dart não poderia ter nascido em ano mais propício: 1969. O nome morreu precoce, em 1971.

PICANTO (KIA)

Em seis anos por aqui, o Kia já até conquistou fã-clube. Desde 2006, nada menos que 26.878 brasileiros levaram o Picanto.

PINTO (FORD)

Por sorte – ou azar –, o popular Pinto não entrou no Brasil. A Ford escolheu o Maverick para cá. O Pinto foi pro saco em 1980.

TRAVERSE (GM)

SUV maior que o Captiva, briga com o Ford Edge nos EUA. Ah, outra coisa: o Traverse é baseado na plataforma... Lambda!

STAR MINI CS (CHANA)

Foi o Chana que abriu as portas para o Brasil, em 2010. De tantas piadas infames, a marca mudou o nome para Changan.

CARCARÁ (DKW)

Ele carcou o recorde de velocidade brasileiro e sul-americano, com a marca pornográfica de 214,47 km/h. Em 1966.

De onde vêm os nomes?

Os nomes são criados para homenagear ou atender às características de um país ou região – como o Gol. Também podem vir de cidades ou animais – como Parati e Tiguan, de Tigre + Iguana – ou de um atributo do carro, como Agile (ágil). O nome ainda pode não significar nada, como Sandero. Nomes de carros são escolhidos na fase inicial do projeto, a partir de uma lista criada por empresas especializadas, e definidos em pesquisas com o público


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