Todo mundo sabe que para vencer uma corrida na F1 basta chamar Adrian Newey. Não precisa de Vettel, nem Alonso, nem Jesus. Newey é o cara certo. Seus carros faturaram cinco campeonatos para a Williams, um para a McLaren e até agora três para a Red Bull.
A chave para o sucesso são suas soluções inovadoras, como os escapes aerodinâmicos de 2010 e 2011 nos RB6 e RB7. Embora eles tenham funcionado bem, ajudando Sebastião Alemão em dois de seus títulos, eles não eram muito bonitos. Você precisa de uma ajuda dos italianos para isso.
O Alfa Romeo 155 V6 Ti de 1993 é um forte concorrente na disputa de escape mais incrível já feito. O que ele tinha na traseira não era apenas um escape de corrida. Era algo capaz de derreter a sua cara.
O carro em si usava um chassi spaceframe tubular sob as arestas marcantes da carroceria, e era movido por um V6 de 2,5 litros e 420 cv em seu ano de estreia. Em 1996 esse número subiu para 490 cv, enquanto o motor girava a orgásmicas 12.000 rpm. Ele precisava de ignição twin spark (duas velas por cilindro), lubrificação por cárter seco e seis pistões da Cosworth para fazer isso, mas trabalhando em conjunto com o sistema de tração integral Q4 e os pegajosos Michelin, o 155 TI era imbatível, mesmo em território estrangeiro.
Foram 38 vitórias em quatro temporadas da DTM (além de outras três corridas não válidas para o campeonato). Um recorde ainda a ser derrubado. Embora eu não tenha certeza da influência dos escapes limpando o fluxo de ar na traseira do carro, ele deve ao menos ter deixado os pilotos da Mercedes-AMG e da Opel borrando de medo.
Não mexa com a forza.
[Fotos: Richard Bets]
Fonte:Jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br
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