26 de set. de 2012

Teste: Poder da Ducati Multistrada 2013 está no chip

 Fotos: Divulgação
Teste: Poder da Ducati Multistrada 2013 está no chip Ducati investe na eletrônica da nova Multistrada para superar as outras maxtrails

  
O segmento de maxtrails é um daqueles em que as motos precisam prezar pela versatilidade. A própria proposta destes modelos é de conseguir oferecer um meio-termo entre capacidade off-road, conforto em estrada e até entregar uma pitada de esportividade.
O alto valor delas, principalmente no Brasil, também implica em que sejam capazes de realizar diversas tarefas. Dentre as integrantes do setor, a Ducati tenta se separar das rivais através da tecnologia. A sua Multistrada já se destacava com o motor de 150 cv, o quadro em treliça e o avançado controle de tração. Na linha 2013 da maxtrail, a principal inovação é a nova suspensão eletrônica, que adapta diversos parâmetros conforme a moto anda para ampliar o conforto ao rodar.

Chamado de Skyhook, o equipamento está disponível a partir da versão intermediária da Multistrada, a S. O nome – “gancho no céu” em inglês – é  uma referência à maneira com que o sistema funciona. Segundo a Ducati, um computador central reune diversas informações colhidas das molas e amortecedores dianteiros e traseiros, acelerômetros e até do chassi. Depois, o sistema simula um ponto acima da própria moto – o tal “gancho no céu” – e usa algorítmos para ajustar a suspensão em relação aos dados coletados e a essa referência. A marca italiana afirma que o uso do Skyhook promove um rodar mais suave e um equilíbrio mais refinado da moto em movimento.


Outra inovação tecnológica está nos freios, feitos pela também italiana Brembo. A Multistrada passa a receber uma nova geração do sistema de ABS da Bosch. A novidade fica por conta da interação entre  os sistemas de frenagem dianteiro e traseiro. Ao ativar os freios, os sensores calculam quanto de força de frenagem irá para cada extremidade da moto para melhorar o equilíbrio longitudinal. Já usado na superesportiva 1199 Panigale, a nova programação dos freios se adapta de acordo com os modos dinâmicos de condução da Multistrada.

Eles, por sinal, continuam sendo quatro. Através de alterações na entrega da potência e torque e configuração de elementos do chassi, a maxtrail oferece os ajustes Sport, Touring, Urban e Enduro. No primeiro e no segundo, todos os 150 cv estão disponíveis, mas a suspensão fica mais rígida e os sistemas de segurança menos intrusivos no Sport. O Touring é mais indicado para longas viagens em estradas. Os dois últimos são pensados para o uso na cidade e no fora-de-estrada, respectivamente. Para isso, o motor fica limitado a 100 cv.


O propulsor, aliás, recebeu alterações importantes. A maioria foi no sistema de injeção. O bicilíndrico Testastretta agora passa a ter duas velas por cilindro e recebeu alterações na maneira com que o combustível entra nos cilindros, o que melhora a queima. No final, a potência ficou inalterada, mas o torque ficou 0,7 kgfm maior, atingindo os 12,7 kgfm. A Ducati também afirma que a entrega, principalmente em rotações médias, ficou mais suave. Algo importante em um moto touring.

A distribuição das versões também tem novidades. Agora existe uma nova configuração, voltada ainda mais para o uso em estradas. A Multistrada Granturismo ganha baús laterais maiores para armazenar mais bagagem, outro compartimento sobre o para-lama, pneus para longas distâncias, guidão mais confortável, faróis de led e área envidraçada superior. A fabricante italiana também manteve a variante Pikes Peak, relativa à competição fora-de-estrada vencida pela própria Multistrada em agosto. Esta última tem a veia esportiva mais realçada, com rodas mais leves, elementos aerodinâmicos e escapamento em fibra de carbono.






Fonte: motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br
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