GP2-Campeão, Valsecchi destaca luta dura com Razia: "Foi um grande rival"

Italiano também falou sobre desejo de voltar a colocar a Itália no grid da F1 em 2013: "Quero mostrar que mereço estar lá"

Davide Valsecchi celebra título de 2012 da GP2 (Alastair staley/GP2 Media Service)

 

Davide Valsecchi confirmou o favoritismo da Dams e manteve a equipe francesa com o título de pilotos da GP2 em 2012. Após uma campanha irregular defendendo a Caterham AirAsia no ano anterior, o italiano encontrou no time aurinegro a estrutura necessária para fazer uma temporada sólida e se sagrar campeão com uma etapa de antecipação.

Neste sábado, Valsecchi marcou de perto o concorrente direto na luta pelo campeonato, Luiz Razia, e terminou a primeira bateria da rodada dupla de Cingapura uma posição à frente do brasileiro, em quarto. Com isso, ele subiu a 242 pontos e não pode ser mais alcançado pelo rival, que tem 214, com apenas mais 17 em disputa.
O piloto de 25 anos chegou ao título com quatro vitórias, duas poles e dez pódios em 23 provas disputadas até aqui. “É inacreditável! Estou muito, muito contente, porque fizemos uma grande temporada. Eu pilotei muito bem e nosso carro esteve competitivo em praticamente todos os momentos”, celebrou.
“A GP2 é o lugar onde estão os melhores pilotos do mundo, tirando a F1. O nível é tão alto que, se não estiver tudo perfeito, você não consegue vencer. Há tantas boas equipes e pilotos que é muito difícil ser campeão aqui. Por isso é um grande feito para mim e para a Dams. Pudemos provar neste ano que somos os melhores”, acrescentou.
Questionado sobre o duelo que viveu com seu ex-companheiro de equipe ao longo do ano, Valsecchi elogiou Razia e disse que o brasileiro foi um adversário que tornou “as coisas muito difíceis” ao longo da temporada. “Ninguém pode se tornar um herói se não tiver um grande rival, portanto estou feliz por ser campeão tendo um grande rival como Razia, porque, para ser sincero, ele tornou o nosso trabalho realmente difícil”, reconheceu.
Sobre o futuro, Valsecchi admitiu ainda não ter um caminho definido, mas iterou o desejo de ir para a F1 e voltar a registrar um piloto italiano no grid desde a saída de Jarno Trulli, no fim do ano passado. “Eu realmente espero ter a chance, porque, no momento, estou forte o suficiente para aproveitá-la e mostrar que mereço estar lá”, finalizou.


Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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