13 de jul. de 2012

MOTOGP-ROSSI DIZ QUE FUTURO ESTÁ EM ABERTO E NÃO GARANTE PERMANÊNCIA NA DUCATI


Valentino Rossi, da Ducati, em Mugello (Divulgação/MotoGP)Valentino Rossi, da Ducati, em Mugello (Divulgação/MotoGP)
O heptacampeão da classe principal da MotoGP, Valentino Rossi, afirmou nesta sexta-feira que seu futuro permanece em aberto para as próximas temporadas, apesar de uma aproximação com o presidente da Audi, Rupert Stadler.

A montadora alemã comprou neste ano a Ducati, marca pela qual o italiano compete desde 2011, e, nas últimas semanas, o representante máximo da marca tem mantido contato com Rossi para iniciar as conversas acerca da renovação.
Desde que entrou em sua atual escuderia, em 2011, o segundo maior vencedor da história da categoria vive a pior fase de sua carreira, conquistando apenas dois pódios e nenhuma vitória até aqui.
Por isso, em entrevista concedida no circuito de Mugello, onde se prepara para disputar neste fim de semana o GP da Itália, Rossi não garantiu sua permanência no time. “Tenho que conversar mais com a Ducati e a Audi sobre o futuro”, adiantou. “Me encontrei com gente da Audi na Alemanha e eles demonstraram muito entusiasmo com este projeto”, contou o multicampeão.
“Temos que conversar mais a fundo, mas pode ser uma opção. O problema é que eu tenho que confiar que a situação irá melhorar e que a Audi vai ajudar a solucionar os problemas com a moto. Mas eu não tenho garantias de que eles serão capazes de consertar a moto. Em um ano e meio, ainda não consertaram. Depende de uma série de fatores”, ponderou.
Sobre a escolha de seu possível companheiro para o próximo ano, Rossi negou ter influência sobre a decisão da equipe. Seu atual colega, Nicky Hayden, é cotado para continuar na esquadra, mas também pode dar lugar a Cal Crutchlow, atualmente na Tech 3 Yamaha.
“Eu digo que gosto muito de Cal. Ele é um dos caras mais engraçados [do grid], mas também gosto de Nicky e o conheço melhor, porque dividimos o mesmo time por um bom tempo. Acho ele um bom rapaz e também [um piloto] muito veloz, mas eu não dou nenhum palpite para a Ducati”, ressaltou.
Nesta sexta, o italiano terminou as duas sessões de treinos livres com o nono tempo mais rápido do dia, a quase um segundo do líder Jorge Lorenzo, e reclamou de problemas de vibração no modelo GP12.
“Tivemos alguns problemas. O plano era fazer um trecho longo, mas eu sofri com muita vibração, então tive que parar e mudar o programa. Ficamos um pouco mais atrás do que esperávamos, mas foi também porque os outros colocaram pneus macios no fim e puderam melhorar bastante seus tempos”, justificou.
“Como perdemos tempo no começo por conta do problema, decidimos continuar com os [compostos] duros, então não sabemos exatamente o potencial dos macios. Estamos perdendo principalmente na segunda metade da volta, portanto temos que mudar algo para amanhã [sábado]. Nosso ritmo não é fantástico, mas também não está muito distante dos caras à frente, Precisamos de mais dois ou três décimos para ficarmos próximos”, completou.

Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br/
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