“É preciso ter confiança”, argumenta o espanhol, que não tem colega definido para 2013
Fernando Alonso, da Ferrari (Ercole Colombo/Ferrari)
Sem companheiro de equipe definido para o ano que vem, Fernando Alonso admitiu preferir ao seu lado um piloto com quem possa trabalhar em conjunto em vez de alguém que divida as atenções do time.
Seu atual colega, Felipe Massa, tem contrato com a Ferrari até o fim da temporada de 2012, sendo que sua vaga é cercada de especulações. Mesmo que o atual cenário indique haver a possibilidade de uma permanência do brasileiro, vários nomes têm sido ligados ao time italiano, em especial Sergio Pérez, hoje na Sauber.
Até mesmo o bicampeão Sebastian Vettel foi especulado na Ferrari, embora apenas para 2014. Alonso, que teve uma convivência conflituosa com Lewis Hamilton na McLaren, em 2007, afirmou, em entrevista à rede de televisão britânica “BBC”, que uma rivalidade excessiva interna seria prejudicial à Ferrari na escolha para o nome de seu companheiro no próximo ano.
“Acho que é bom trabalhar de uma maneira amistosa [com o companheiro de equipe]. É preciso confiar naquilo que seu companheiro de equipe está testando e nas melhorias do carro as quais ele pode encontrar e podem te servir no dia seguinte. Acho que é preciso ter uma boa relação com seus companheiros de equipe”, opinou o espanhol, que lidera o Mundial.
Questionado sobre quem seria seu companheiro de equipe caso pudesse escolher, Alonso se esquivou, mas reiterou que se posicionará sobre o assunto se necessário. “Se a equipe decidir fazer alguma mudança e pedir a minha opinião, eu direi, com certeza”, cravou o espanhol, que, no mês passado, afirmou ter influência na decisão.
Vitórias serão mais importantes que regularidade, diz
Líder do campeonato após nove de 20 etapas, Alonso acredita que aquele que mais vencer corridas em 2012 estará em vantagem na luta pelo título. Para isso, o piloto argumenta que a ordem de forças das equipes do grid ficará estável na segunda metade da temporada. Não a toa, Alonso, primeiro na tabela, e Mark Webber, o vice-líder, são justamente os dois pilotos que já obtiveram mais de uma vitória no ano.“Acho que será preciso vencer corridas, porque, no começo do campeonato, é verdade que tivemos sete vitórias para sete pilotos diferentes, com tudo muito misturado. Mas, na segunda parte, acho que as coisas ficarão mais estabilizadas, com as equipes de ponta dominando”, opinou o piloto, que está otimista com as chances da Ferrari.
“Temos um pacote competitivo. Além disso, nosso ponto forte é a experiência da equipe e a abordagem de tentar achar a perfeição, de maneira profissional. Isso é algo que a Ferrari tem que as outras equipes não.”
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br/
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