Com 517 cavalos, cupê é o Classe C mais potente da história. Brasil recebeu 12 unidades do esportivo, quase todas comercializadas.
O Classe C
mais potente de todos os tempos é também o mais inacessível de todos os
tempos. E não por conta do elevado preço de US$ 337,8 mil
(aproximadamente R$ 698 mil), mas sim porque das 12 unidades do Black
Series (versão limitada mundialmente a 800 carros) reservadas ao Brasil,
11 já foram vendidas – ou seja, antes mesmo de chegar às lojas, em
agosto, o Mercedes-Benz C 63 AMG Coupé Black Series já está praticamente esgotado.
“Alguns clientes, que já têm outros veículos da AMG, já pediram para reservar o modelo antes mesmo de conhecê-lo”, explica Dirlei Dias, gerente de vendas e marketing de produto da Mercedes-Benz. O último modelo da gama Black Series a desembarcar no Brasil foi o SL 65 AMG, com apenas três unidades ofertadas por aqui.
Boa parte da explicação sobre o porquê de um carro de 2 portas que resvala nos R$ 700 mil ter quase todo seu estoque vendido está sob o capô: o motor 6.3 V8 aspirado, originalmente com 487 cavalos de potência, salta para 517 cv e 63,2 kgfm de torque no Black Series. Seu câmbio é o AMG Speedshift MCT (Multi Clutch Technology), automatizado de 7 velocidades, inédito na gama.
Segundo a Mercedes, seus dados de desempenho registram 0 a 100 km/h em 4,2 segundos e velocidade máxima limitada em 300 km/h.Primeiras impressões
O G1 testou o Mercedes C 63 AMG Coupé Black Series no Autódromo de Interlagos, onde carros desse naipe fazem mais sentido. Antes da largada, o cupê agrada não só pelo alto nível de luxo e acabamento encontrado na cabine – obrigação para um Mercedes –, mas também por alguns detalhes que justificam suas intenções esportivas, como o volante parcialmente forrado em camurça, os bancos semi-concha e os paddle shifts que são como todos deviam ser, mas poucos são: grandes e de metal. Os cintos de segurança, pintados em vermelho, dividem opiniões, mas contrastam bem com o interior preto.
Mais à frente, no Pinheirinho, nova demonstração de equilíbrio, seguida
de uma forte retomada até o Bico de Pato. Numa das curvas mais fechadas
do circuito, o modelo relembra o motorista as vantagens de uma direção
de respostas rápidas e precisas, já que para contorná-la é necessário
atacar a zebra. Saindo da Junção com o pé fincado no acelerador,
chega-se ao final da reta principal a 220 km/h. Antes de contornar o S
do Senna, os freios são fortemente atacados e reduzem a velocidade
drasticamente, e sempre em linha reta.
O C 63 AMG Black Series impõe sua esportividade não só pela potência, mas pelo comportamento: é equilibrado, tem um controle de estabilidade com margem para algumas escorregadas do condutor, freia de maneira exemplar e seu câmbio aceita os comandos do motorista sem contrariá-lo. E tudo envolvido por um ronco do motor de sonoridade única.
AMG, 45
O C 63 BS chega ao Brasil no momento em que a AMG, divisão da Mercedes dedicada a tornar seus carros mais visualmente e dinamicamente agressivos, completa 45 anos. De carona chegam também os novos E 63 AMG (já à venda) e SLK 55 AMG (disponível a partir de agosto).
Mas a cada curva o condutor sente o tamanho e peso extras do sedã. Apontá-lo precisamente em cada curva requer mais atenção e frenagens antecipadas, e sua traseira escapa com muito mais facilidade nas saídas de curva. A diversão é garantida, obviamente, mas o E 63 AMG exige muito mais “braço” do condutor. Desfilar na cidade ou ultrapassar os 200 km/h numa estada na Alemanha, seu país de origem, parecem agradá-lo mais.
Já o SLK 55 AMG, equipado com um 5.5 V8 de 421 cv e 55 kgfm de torque, pareceu mirrado perto dos dois brutamontes. Mas mostrou afinidade com o circuito, sofrendo um pouco mais com seu leve peso nas freadas mais agressivas, mas dando o troco nas curvas de baixa velocidade, graças ao seu entre-eixos mais curto. Ficou longe do SLS AMG que puxava o grupo, mas acompanhou de perto o E 55 AMG, que lutava mais para se manter no traçado ideal. De quebra, o motorista encontra as informações de velocidade e rotação do motor com mais facilidade no seu painel, embora este seja mais simples.
“Alguns clientes, que já têm outros veículos da AMG, já pediram para reservar o modelo antes mesmo de conhecê-lo”, explica Dirlei Dias, gerente de vendas e marketing de produto da Mercedes-Benz. O último modelo da gama Black Series a desembarcar no Brasil foi o SL 65 AMG, com apenas três unidades ofertadas por aqui.
Boa parte da explicação sobre o porquê de um carro de 2 portas que resvala nos R$ 700 mil ter quase todo seu estoque vendido está sob o capô: o motor 6.3 V8 aspirado, originalmente com 487 cavalos de potência, salta para 517 cv e 63,2 kgfm de torque no Black Series. Seu câmbio é o AMG Speedshift MCT (Multi Clutch Technology), automatizado de 7 velocidades, inédito na gama.
Traseira traz difusor e para-lamas foram alargados (Foto: Divulgação)
Para suportar a potência extra, o cupê teve as bitolas dianteira e
traseira alargadas em 40 milímetros e 79 milímetros, respectivamente.
Tal mudança exigiu que os para-lamas também fossem dilatados – 28 mm na
frente e 42 mm atrás.Segundo a Mercedes, seus dados de desempenho registram 0 a 100 km/h em 4,2 segundos e velocidade máxima limitada em 300 km/h.Primeiras impressões
O G1 testou o Mercedes C 63 AMG Coupé Black Series no Autódromo de Interlagos, onde carros desse naipe fazem mais sentido. Antes da largada, o cupê agrada não só pelo alto nível de luxo e acabamento encontrado na cabine – obrigação para um Mercedes –, mas também por alguns detalhes que justificam suas intenções esportivas, como o volante parcialmente forrado em camurça, os bancos semi-concha e os paddle shifts que são como todos deviam ser, mas poucos são: grandes e de metal. Os cintos de segurança, pintados em vermelho, dividem opiniões, mas contrastam bem com o interior preto.
Interior confirma caráter esportivo (Foto: Divulgação)
O C 63 Black Series sai quase na metade da reta oposta, vindo dos
boxes, a aproximadamente 120 km/h, e antes de começar a freada para a
Curva do Lago o cupê beira os 180 km/h – e ainda restam duas marchas.
Primeira curva à esquerda e o esportivo se mostra muito equilibrado, e
logo se apruma para engolir a subida do Laranjinha. Nesta curva, que
começa aberta e depois se fecha, o C 63 escorrega deliciosamente para
fora, e sem intervenção do controle de estabilidade.O C 63 AMG Black Series impõe sua esportividade não só pela potência, mas pelo comportamento: é equilibrado, tem um controle de estabilidade com margem para algumas escorregadas do condutor, freia de maneira exemplar e seu câmbio aceita os comandos do motorista sem contrariá-lo. E tudo envolvido por um ronco do motor de sonoridade única.
AMG, 45
O C 63 BS chega ao Brasil no momento em que a AMG, divisão da Mercedes dedicada a tornar seus carros mais visualmente e dinamicamente agressivos, completa 45 anos. De carona chegam também os novos E 63 AMG (já à venda) e SLK 55 AMG (disponível a partir de agosto).
E 63 AMG já está à venda por US$ 299,9 mil (Foto: Divulgação)
O sedã impressiona pelo visual, que encantadoramente contrapõe a pompa
de carro de tiozão a uma proposta esportiva, mas deixa claro que um
autódromo não é seu habitat natural. Seu 5.5 V8 biturbo, de 557 cv e
colossais 81,5 kgfm de torque, acelera de maneira quase vertiginosa –
seu 0 a 100 km/h, assim como no C 63, é feito em 4,2 segundos (mas com
máxima limitada a 250 km/h).Mas a cada curva o condutor sente o tamanho e peso extras do sedã. Apontá-lo precisamente em cada curva requer mais atenção e frenagens antecipadas, e sua traseira escapa com muito mais facilidade nas saídas de curva. A diversão é garantida, obviamente, mas o E 63 AMG exige muito mais “braço” do condutor. Desfilar na cidade ou ultrapassar os 200 km/h numa estada na Alemanha, seu país de origem, parecem agradá-lo mais.
Já o SLK 55 AMG, equipado com um 5.5 V8 de 421 cv e 55 kgfm de torque, pareceu mirrado perto dos dois brutamontes. Mas mostrou afinidade com o circuito, sofrendo um pouco mais com seu leve peso nas freadas mais agressivas, mas dando o troco nas curvas de baixa velocidade, graças ao seu entre-eixos mais curto. Ficou longe do SLS AMG que puxava o grupo, mas acompanhou de perto o E 55 AMG, que lutava mais para se manter no traçado ideal. De quebra, o motorista encontra as informações de velocidade e rotação do motor com mais facilidade no seu painel, embora este seja mais simples.
Mercedes SLK (Foto: Divulgação)
Ao contrário do C 63 AMG Coupé Black Series – cujos interessados, a
essa hora, talvez já não encontrem mais o último exemplar disponível no
Brasil –, SLK 55 AMG e E 63 AMG não são tão inacessíveis. Basta assinar
um cheque de US$ 244,9 mil (R$ 506 mil) no caso do roadster, ou US$
299,9 mil (R$ 620 mil) para quem preferir o sedã.Fonte: G1
Disponível no(a): http://g1.globo.com/carros/
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