10 de mar. de 2012

Domenicali confia em recuperação da Ferrari durante o Mundial

“Espero que possamos fazer como a Itália na Copa do Mundo de 1982”, comparou

Fernando Alonso com a Ferrari em Barcelona (Andrew Ferraro/LAT Photographic)

Stefano Domenicali, chefe da Ferrari, segue otimista de que a equipe poderá aparecer na disputa pelo título de 2012 mesmo que enfrente um início de ano difícil.
O diretor técnico da equipe italiana, Pat Fry, previu no final da pré-temporada que pódios estariam fora de alcance. Domenicali reconheceu que a Ferrari deverá se recuperar de um início complicado, mas afirmou que isso não significa que o ano inteiro deva ser descartado.

“Espero que possamos fazer como a Itália na Copa do Mundo de 1982. Amistosos sem brilho antes do torneio, três empates nas três primeiras partidas e, em seguida, o título”, disse o chefe ao jornal italiano “Gazzetta dello Sport”.
Questionado se estava temeroso com relação ao GP da Austrália, Domenicali afirmou: “Não, porque, no fim das contas, temos a performance. O que houve foi apenas transparência quando dissemos que não estávamos felizes com o nível de performance.”
A equipe revelou que uma mudança no desenho do escapamento durante os testes foi a principal causa de uma pré-temporada difícil. Domenicali afirmou que uma nova versão da peça no F2012 não estaria pronta até os testes de maio, em Mugello.
“O processo é longo porque precisamos mudar a estrutura do carro”, contou. “Nossos técnicos precisam entender como intervir com o CFD [Dinâmica de Fluídos Computacional] e, em seguida, analisar as temperaturas, aprontar as peças e testá-las. Apenas conseguiremos fazer isso em maio.”
Domenicali também confia que levará tempo para ver a posição da Ferrari. “Não estou feliz com o carro porque não atingimos a meta que tínhamos estabelecido, e não porque estamos mais lentos que os outros”, defendeu. “Para entender onde estamos, teremos que esperar por pelo menos quatro corridas.”
Questionado se sentia que seu emprego estava em risco caso a Ferrari tivesse dificuldades, disse: “Meu papel é diferente de um técnico. Eu não projeto o carro, mas sempre estou envolvido com a questão.”

Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br/
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