Com muitos problemas no F112, equipe mal andou nos treinos desta sexta em Melbourne
Karthikeyan deixa carro da HRT pela pista após problema mecânico (Glenn Dunbar/LAT)
O chefe da HRT, Luis Pérez-Sala, admitiu que conseguir
classificar os dois carros da equipe para o GP da Austrália, que
acontece neste domingo, será difícil. Depois de ter o modelo F112
reprovado no teste de impacto da FIA, em fevereiro, a equipe espanhola
correu contra o tempo para reconstruir o chassi e ganhar a homologação.
Com apenas um carro pronto, o time realizou o lançamento e fez um teste de filmagens no início de março, mas teve de pedir uma prorrogação do prazo final de inspeção antes da prova em Melbourne para conseguir concluir o segundo chassi.
Por conta disso, apenas Narain Karthikeyan foi para a pista no primeiro treino livre, mas um problema de motor o forçou a deixar a sessão sem marcar tempo.
Pela tarde, o indiano conseguiu fechar 16 voltas, mas sua melhor marca, 1min42s627, foi 13 segundos mais lenta que a de Michael Schumacher, o melhor da sessão, o que deixaria o time longe do limite de 107% que define os classificados para a prova.
Enquanto isso, o companheiro Pedro de la Rosa pôde dar sua primeira volta somente no período vespertino, com o carro que terminou de ser montado nesta sexta. Porém, após testar todos os sistemas, o espanhol detectou um problema hidráulico e foi forçado a deixar a sessão depois de uma singela volta de instalação.
"Para nós, só de estar em Melbourne já é um sucesso, porque tem sido bem difícil", afirmou Pérez-Sala. "Vai ser difícil [conseguir a classificação para a corrida]. Não estou pensando na velocidade dos carros, mas somente tentando encaixar todas as coisas para tentar colocá-los para andar no terceiro treino livre. Depois veremos como vai ser a classificação", adiantou o dirigente, que pontuou que o GP da Austrália está sendo encarado como um teste de coleta de dados para as demais etapas do ano.
O espanhol também garantiu que a HRT tem dinheiro para disputar a temporada completa, apesar de o carro praticamente não conter patrocinadores estampados. "Esto confiante com relação a terminar a temporada e com relação ao dinheiro. Isso está seguro", assegurou.
De acordo com Narain Karthikeyan, completar 19 voltas nesta sexta-feira "não foi algo tão ruim", tendo em vista as dificuldades vividas pela escuderia. "Tendo andado pouco, não foi possível mexer no balanço do carro, mas foi importante para obtermos alguma quilometragem", disse.
O indiano encarou com naturalidade os problemas e lembrou que, para a HRT, os treinos livres em Melbourne são equivalentes à pré-temporada. "Esses problemas são comuns em um carro novo. Eles costumam acontecer na pré-temporada e esta é nossa pré-temporada", minimizou.
De la Rosa também tentou mostrar tranquilidade com a situação e exaltou o comprometimento da equipe em deixar seu chassi pronto para, ao menos, uma volta de instalação. "Tudo isso faz parte do processo de aprendizado. As últimas peças chegaram tarde e, graças ao esforço brutal de todo o time, pude pelo menos completar uma volta. Graças a isso, pudemos saber onde estão os problemas e consertá-los até amanhã [sábado]", completou.
Com apenas um carro pronto, o time realizou o lançamento e fez um teste de filmagens no início de março, mas teve de pedir uma prorrogação do prazo final de inspeção antes da prova em Melbourne para conseguir concluir o segundo chassi.
Por conta disso, apenas Narain Karthikeyan foi para a pista no primeiro treino livre, mas um problema de motor o forçou a deixar a sessão sem marcar tempo.
Pela tarde, o indiano conseguiu fechar 16 voltas, mas sua melhor marca, 1min42s627, foi 13 segundos mais lenta que a de Michael Schumacher, o melhor da sessão, o que deixaria o time longe do limite de 107% que define os classificados para a prova.
Enquanto isso, o companheiro Pedro de la Rosa pôde dar sua primeira volta somente no período vespertino, com o carro que terminou de ser montado nesta sexta. Porém, após testar todos os sistemas, o espanhol detectou um problema hidráulico e foi forçado a deixar a sessão depois de uma singela volta de instalação.
"Para nós, só de estar em Melbourne já é um sucesso, porque tem sido bem difícil", afirmou Pérez-Sala. "Vai ser difícil [conseguir a classificação para a corrida]. Não estou pensando na velocidade dos carros, mas somente tentando encaixar todas as coisas para tentar colocá-los para andar no terceiro treino livre. Depois veremos como vai ser a classificação", adiantou o dirigente, que pontuou que o GP da Austrália está sendo encarado como um teste de coleta de dados para as demais etapas do ano.
O espanhol também garantiu que a HRT tem dinheiro para disputar a temporada completa, apesar de o carro praticamente não conter patrocinadores estampados. "Esto confiante com relação a terminar a temporada e com relação ao dinheiro. Isso está seguro", assegurou.
De acordo com Narain Karthikeyan, completar 19 voltas nesta sexta-feira "não foi algo tão ruim", tendo em vista as dificuldades vividas pela escuderia. "Tendo andado pouco, não foi possível mexer no balanço do carro, mas foi importante para obtermos alguma quilometragem", disse.
O indiano encarou com naturalidade os problemas e lembrou que, para a HRT, os treinos livres em Melbourne são equivalentes à pré-temporada. "Esses problemas são comuns em um carro novo. Eles costumam acontecer na pré-temporada e esta é nossa pré-temporada", minimizou.
De la Rosa também tentou mostrar tranquilidade com a situação e exaltou o comprometimento da equipe em deixar seu chassi pronto para, ao menos, uma volta de instalação. "Tudo isso faz parte do processo de aprendizado. As últimas peças chegaram tarde e, graças ao esforço brutal de todo o time, pude pelo menos completar uma volta. Graças a isso, pudemos saber onde estão os problemas e consertá-los até amanhã [sábado]", completou.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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