Principalmente pelos torcedores. O GP da Malásia teve um desses exemplos, envolvendo a Ferrari e Sergio Pérez, da Sauber. O mexicano, que está em sua segunda temporada e foi formado pela academia de pilotos da equipe italiana, chegava perto do líder Fernando Alonso quando recebeu uma mensagem pelo rádio de seu engenheiro.
Ah, quase ia esquecendo: a Sauber é um dos times que usa os motores Ferrari na categoria. Eis o recado do engenheiro: - “Checo”, tenha cuidado, precisamos dessa posição, precisamos dessa posição (No original em inglês: “Checo”, be careful. We need this position. We need this position).
Sobre a mensagem do engenheiro, especificamente, também não vi problema algum. Precisamos sempre ter algo na cabeça: as comunicações por rádio exibidas na transmissão oficial da Fórmula 1 NUNCA são ao vivo, são sempre recuperações. Ou seja: a frase foi dita alguns momentos antes da exibição. E o erro de Pérez quase tirou o mexicano da corrida. Ou seja, era uma preocupação mais do que justificável, ainda mais com um piloto pouco experiente. Para a Sauber, assegurar o segundo lugar era algo muito importante. E por que o segundo lugar era tão importante para a equipe? Simples: sabem quantos pontos a Sauber fez na temporada 2011 inteira? 44. Isso, 44 pontos. Ou seja: a segunda posição de Pérez (18 pontos) renderia quase a metade do que o time suíço conseguiu no ano passado. Para uma equipe média, isso faz muita diferença. Quanto melhor a posição no Mundial de Construtores, melhor a fatia dos lucros da categoria que a equipe recebe. Um acidente nas últimas voltas poderia jogar todo o campeonato da Sauber pelo ralo.
Disponível no(a): http://globoesporte.globo.com/platb/voandobaixo/
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