13 de mar. de 2012

Alonso: "Teremos que ranger os dentes nas primeiras etapas"

Espanhol reafirma dificuldades em pilotar a F2012 e admite que há "muito o que evoluir"
Fernando Alonso com a Ferrari em Barcelona (Glenn Dunbar/LAT Photographic)
Em meio aos preparativos para o GP da Austrália, etapa de abertura do calendário da F1, Fernando Alonso voltou a adotar um discurso cauteloso quanto aos prognósticos da Ferrari. A equipe viveu uma pré-temporada complicada, encontrando dificuldades para tornar a F2012 um carro estável.

O bicampeão afirmou ser difícil tirar qualquer conclusão sobre os primeiros testes, mas reconheceu que a equipe "precisa evoluir muito" se quiser lutar pelas posições da frente ao longo do ano. Por isso, na sua visão, será preciso "ranger os dentes" e ir até o limite para obter um bom resultado na prova que será disputada no próximo domingo, em Melbourne.
"É sempre difícil tirar conclusões de testes. Todo mundo trabalha em seu próprio programa e não dá para fazer comparações reais. "É claro que teremos que ranger os dentes nessas primeiras corridas", afirmou o espanhol, em seu diário no site oficial da escuderia.
"Nós definitivamente precisamos evoluir muito, entender melhor a F2012 e adaptar meu estilo de pilotagem a um novo carro que, com as perdas aerodinâmicas das novas regras, é um pouco mais arisco para pilotar", admitiu.
Apesar das ressalvas, Alonso crê que a Ferrari "está na direção certa" quanto ao desenvolvimento do modelo. "Primeiro de tudo, temos que saber exatamente onde estamos em termos de competitividade e então dar nosso máximo para conquistar o maior número de pontos que estiver ao nosso alcance", defendeu.
"Sei que os fãs sempre esperam me ouvir dizer que vamos conquistar tal e tal resultado, mas a verdade é que não dá para afirmar nada com certeza", insistiu.
O asturiano também declarou estar ansioso para sentir novamente o clima de um GP de F1. "Após tantos quilômetros de testes, há finalmente um sopro de competição no ar. Sinto falta do entusiasmo da classificação, da emoção de estar no grid de largada esperando as luzes acenderem, da adrenalina de partir para a primeira curva. Na verdade, sinto falta de tudo que faz da F1 um esporte tão fascinante", encerrou.

Fonte:tazio
 Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
Comente está postagem.

Nenhum comentário: