19 de fev. de 2012

Top - Os motores de alto desempenho mais decepcionantes



O motor é o coração de qualquer carro. É um motor de alto desempenho que faz um carro veloz ser um carro veloz. Exceto quando ele não consegue fazê-lo. Aqui estão dez usinas que prometeram muito, mas não conseguiram cumprir.

Ford Romeo modular 4.6 V8


Por que não empolga? Quando foi lançado, o Romeo 4.6 deveria ser o próximo grande motor da Ford: tinha um projeto simples, incorporava as mais novas técnicas de produção e foi feito com a intenção de levar a imagem de potência para as massas do Século 21. Mas ele nunca fez a cabeça dos fãs de carros. Não era um motor ruim, mas não conseguiu ocupar o lugar do lendário Windsor no imaginário popular. É mais para táxis que para monstros das pistas. A versão de cinco litros do Coyote trouxe de volta potência e orgulho ao Mustang, mas a frota de 4.6 que está por aí ainda parece precisar de algo a mais.

Mitsubishi 6G72


Por que não empolga? Não era ruim, e sim um equívoco que destruiu uma reputação. A terceira geração do Eclipse tentou mudar a imagem de queridinho da galera veloz e furiosa em favor de uma postura mais madura. O melhor exemplo dessa mudança foi a troca do motor turbo de quatro cilindros por um V6 grande e preguiçoso. O rachador se transformou em um tiozinho suburbano, e o Eclipse perdeu um pouco da sua graça. Crédito da foto: Florida Mills

Quatro-cilindros do Porsche 924


Por que não empolga? Raramente há algo a reclamar sobre os quatro-cilindros da Porsche. Mas nesse há. Na prática era um motor Audi disfarçado, numa época em que eles não eram grande coisa. O dois-litros foi criticado tanto pelo excesso de vibração quanto pela progressividade lenta do motor. O 2,5 do 944 mandou o motor do 924 para as páginas negras da história da engenharia da Porsche. Crédito da foto: Tom Hodgkinson

Motor de F1 da Subaru/Motori Moderni


Por que não empolga? A Fórmula 1 é a categoria mais competitiva do automobilismo, mas de vez em quando um Don Quixote bem patrocinado encontra o caminho para a humilhação em público. O flat-12 de 3,5 litros era significativamente fraco, não casava com o carro e sofreu muito com problemas de confiabilidade. Ele nunca passou da pré-qualificação que havia na época (mais detalhes sobre o motor aqui). Crédito da foto: spezialmotorer.com

Ford “HSO” 2.3


Por que não empolga? Isso é o que acontece quando o departamento de marketing faz o trabalho dos engenheiros. A Ford tentou produzir uma versão esportiva do caretíssimo sedã Tempo. O resultado final foi uma simples versão maquiada, com rodas de liga leve, relações de marcha encurtadas e um aumento de potência imperceptível, que tornava embaraçosa demais a tampa de válvulas com a inscrição “high-performance”. Crédito da foto: Ford

Volkswagen G60


Por que não empolga? A incursão da Volkswagen no mundo dos compressores foi confusa. Os compressores espirais G-lader eram um conceito interessante, mas na realidade combinava o pior dos tradicionais compressores e turbos: arrasto parasita, picos de potência, pouca resposta em baixa velocidade. Este motor ajudou a condenar o Corrado e dificultou a vida dos marketeiros da VW nos EUA. Crédito da foto: Rowan Harrison

BMW M70 V12


Por que não empolga? Alguns motores de alto desempenho são complexos, outros são pesados demais, e outros são adaptados de carros de luxo. Poucos, contudo, combinam essas três características como a BMW conseguiu quando fez seu primeiro V12 para automóveis. O M70 era imenso, pesado e tinha uma central eletrônica para cada banco de cilindros entre várias outras complexidades sem sentido. Por sorte, o BMW Série 8 nunca foi associado a esta terrível imagem. Crédito da foto: Shane K

Ford 4.2 V8


Por que não empolga? O Windsor V8 da Ford é um dos grandes motores de todos os tempos. Foi usado de passeios na roça a vitórias em Le Mans. Contudo, se você se esforçar – e reduzir a cilindrada dele para 255 polegadas cúbicas (4,2 litros), forçando o ar por um cabeçote mal projetado e um carburador duplo – conseguirá transformá-lo em uma bela âncora ou peso de porta. Foi usado no Mustang em 1980 e 1981 somente com um câmbio automático de três marchas. Crédito da foto: ebay.com

Cosworth quatro-cilindros do Chevrolet Vega


Por que não empolga? Este quatro-cilindros de dois litros preparado pela Cosworth estava à frente de seu tempo – muito à frente. Quem lê a ficha técnica chega a pensar que ele foi projetado na semana passada: cabeçote e bloco de alumínio, dezesseis válvulas, injeção eletrônica e coletor de escape em inox. Tudo isso para produzir 110 cv. Números e desempenho melhores só viriam quando os sistemas de injeção evoluíram com a informática nos anos 80. Crédito da foto: Dave Parker

PRV 2.8 V6 do DeLorean


Por que não empolga? O icônico grã-turismo de John DeLorean merecia algo melhor. O Peugeot-Renault-Volvo ZMJ-159 tossia anêmicos 130 cv, muito menos do que sugeriam as formas arrebatadoras que Giugiaro deu ao carro. Ninguém liga para os demais problemas do carro, mas o ridículo nível de potência era uma falha tão grande que arruinou seu apelo. Crédito da foto: Theyoungones1994

Chevrolet H.O. 305 V8


Por que não empolga? Sim, um Chevrolet small-block. Tirado de vans comerciais e levemente modificado, o 305 é uma dura lição sobre qual é a característica mais importante de um motor: fluxo de ar. Camaros, Firebirds e Monte Carlos foram equipados com este small-block com inúmeras variações na admissão, mas com potência geralmente bem abaixo dos 200 cavalos, nenhum deles conseguiu fazer o que um V8 de cinco litros deveria fazer. Crédito da foto: en.wikipedia.org
Fonte: jalopnik.
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br
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