28 de fev. de 2012

"Parr é o meu sucessor natural", afirma Frank Williams

Para o proprietário, atual presidente da equipe é o homem certo para seu lugar

Sir Frank Williams e Adam Parr, presidente do time (Glenn Dunbar/LAT Photographic)
Comandante de sua própria equipe desde 1966, antes mesmo de competir na F1, Frank Williams afirma que não tem intenção de se aposentar no momento. Mas se, por algum motivo, o proprietário de uma das escuderias mais vitoriosas da F1 não puder mais exercer suas funções, o sucessor natural é Adam Parr, atual presidente da marca.

Segundo Frank, Parr o tem impressionado bastante no exercício da função, sendo o homem certo para ocupar o cargo majoritário do time quando o fundador decidir se retirar.
"Se, por qualquer razão, eu não puder fazer o meu trabalho, Adam daria continuidade", declarou Williams, em entrevista à revista "F1 Racing".
"Ele é jovem e fisicamente sadio, como eu era nessa idade. Ele não é piloto mas, de alguma forma, isso será uma vantagem nesses tempos peculiarmente comerciais. Ele é muito bom para tomar decisões financeiras e para trabalhar com o balanço custo-benefício. Ele pode lidar bem com as reuniões da F1", elogiou.
Para Frank, Parr renovou as forças do time inglês desde quando entrou, em 2006, como chefe executivo, mudando depois para o cargo de presidente, em 2010.
"Tudo o que eu diria é que Adam é um homem muito bom: completamente honesto, trabalhador, muito eficiente e com uma grande perspicácia de marketing. Ele é um indivíduo muito inteligente, com grande senso para os negócios", descreveu.
Ao avaliar a campanha decepcionante de 2011, onde a equipe heptacampeã de pilotos e eneacampeã de construtores terminou em um ostracizado nono lugar, com apenas cinco pontos, Williams declarou saber exatamente no que o carro falhou.
"Não sou engenheiro, mas já vi muitos bons carros e outros ruins. O nosso não era rápido o suficiente", considerou. "Ele era deficiente na maioria das áreas que interessam. Mas nós falhamos completamente na mais importante delas: a aerodinâmica. E talvez tenha faltado um pouco de potência no motor", explicou.
"Simplesmente não era um carro veloz. E eu acho que ele não tinha muitos soluções aerodinâmicas, com relação a soluções que alguns de nossos espertos adversários criaram. Isso dá uma grande vantagem na performance", completou.

Fonte: /tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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