7 de fev. de 2012

Indústria- Marchionne cogita tecnologia Tetrafuel para os Estados Unidos

 Fotos: Divulgação
Marchionne cogita tecnologia Tetrafuel para os Estados Unidos Investimento em novas fontes energéticas pode ser a solução para aumento no preço da gasolina

por Túlio Moreira

Desde 2005, quando o preço do galão (3,8 litros) de gasolina ultrapassou a barreira dos US$ 2 nos EUA, as montadoras passaram a olhar com mais atenção para as fontes alternativas de energia. A demanda crescente pelo combustível derivado do petróleo fez o preço atingir o recorde de US$ 4,06 em julho de 2008 e chegar a US$ 3,86 no ano passado.
Para Sergio Marchionne, uma das soluções pode ser aplicar o sistema Tetrafuel nos carros vendidos no país. O presidente do grupo Fiat-Chrysler afirmou ao portal Automotive Business que há dinheiro em caixa para investir em novas tecnologias e que cogita levar o sistema desenvolvido no Brasil para o mercado norte-americano.

O Tetrafuel foi adotado pela primeira vez em 2006, no Fiat Siena 1.4, à venda até hoje. O sistema multicombustível foi desenvolvido no Brasil pela Magneti Marelli, subsidiária do grupo Fiat especializada em componentes automotivos. Por meio dessa tecnologia, é possível ativar o motor com gás natural, 100% de gasolina, 100% de etanol ou uma mistura dos dois últimos em qualquer proporção. No modelo, uma única central eletrônica gerencia o uso destes combustíveis de forma integrada, alternando-os de acordo com a necessidade de cada situação, sem interferência do motorista. Esta versão do Siena é procurada principalmente por taxistas, interessados no preço vantajoso do GNV.

Nos Estados Unidos, crescem os incentivos pela adoção do E85, combustível que mistura 85% de álcool e 15% de gasolina. Se a ideia de Marchionne for adiante, os carros do grupo Chrysler poderão adotar o sistema para ajudar nas severas metas de redução impostas pelo governo. As montadoras precisão ter consumo médio de combustível entre todos os modelos de 54,5 milhas por galão – cerca de 23,4 km/l – até 2025. Além disso, há uma expectativa por parte do CEO do grupo Fiat de que o governo norte-americano passe a incentivar mais o uso de gás natural, que reduz em até 25% as emissões de gases poluentes em comparação com a gasolina.




Fonte: motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br
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