25 de fev. de 2012

DTCC-DTCC abre sua 2ª temporada visando se estabelecer no cenário nacional

Categoria tenta atrair pilotos e público apostando em tv aberta e parceria com a Audi

Prova do DTCC em Interlagos (Thiago Pietrobon)

O DTCC inciciou neste sábado, em Interlagos, a sua segunda temporada visando se fortalecer dentro do automobilismo nacional.
A categoria, única monomarca da Audi no mundo, nasceu em 2011 como um evento fechado, com proridade para pilotos oriundos da Driver Cup (competição de donos de modelos esportivos de rua que competem com seus carros pela melhor volta).

Pedro Queirolo no seu Audi da DTCC em Interlagos (Ever Rupel)


Agora, os organizadores tentam posicionar o campeonato como uma opção para pilotos mais experientes e interessados em iniciar no automobilismo. Conseguiram um acordo para transmissão na RedeTV e pretendem ainda em 2012 abrir as arquibancandas para público, o que não acontecia até o ano passado.
O carro continua sendo o A3 preparado pela gaúcha MC Tubarão, mas passou a utilizar o visual da linha RS3, mais esportiva, além de ter recebido algumas modificações, como redução do peso de 1.396 para 1.040 quilos, substituição de portas e capôs originais por peças de fibra de vidro e dos vidros traseiros e laterais por materiais de acetato.
Com estes atrativos, alguns pilotos com alguma experiência se interessaram, como Felipe Gama, ex-Stock Car que estava há cinco anos afastado das pistas, Pedro Queirolo, que correu nas últimas duas temporadas no GT Brasil, entre outros.
Felipe Gama com seu Audi A3 do DTCC em Interlagos (Pedro Brocchi)

“Houve uma procura muito grande por pilotos que estão atualmente andando e mais experientes, que tinham parado e que tinham vontade de voltar a correr, mas sem a gana de disputar grande s posições”, explica Dennis Rolim, diretor da Driver, organizadora do evento.
“Buscamos dois nichos: queríamos um produto de alta tecnologia a um custo bom, o que conseguimos fazer, e também aproveitar a oportunidade da Driver, esta nossa outra empresa, que estava formando para outras categorias. Alguns foram andar de Mini, GT Brasil, Porsche Cup, e vimos ali uma oportunidade manter este público conosco”, completa.
Todos os 18 carros disponíveis estão sendo utilizados e a organização já está providenciando a importação de mais cinco. O objetivo é chegar a um grid de 25 pilotos. Para o próximo ano, um novo modelo, mais potente, deve ser utilizado na classe principal e os A3 irão formar uma categoria de acesso. “Isso vai fazer muitos pilotos salivarem. Devo fechar ainda em março para trazer em julho”, aposta Rolim.
Campeão da primeira temporada, em 2011, Elias Azevedo, que teve uma passavem pela Porsche Cup Light em 2009, celebra os novos passos que a categoria está dando.
“É o que a categoria precisava. Ela está crescendo. Ter um referencial é importante. Tem o Fraga, que correu de Stock Car, o Queireolo e outros que vieram do GT Brasil. Eles mantém uma estrutura, dentro e fora da pista, de qualidade. Você pode trazer a sua família, passar o dia inteiro.”
Do outro lado, chegando em 2012, Queirolo também elogia o DTCC, afirmando que o campeonato pode se tornar uma boa opção como porta de entrada para novos pilotos que queiram correr em competições mais competitivas no futuro.
“Gostei, os carros são iguais, então, fica mais no trabalho do piloto mesmo. Você não pode fazer nada no carro, o que é feito em um, é feito em todos. Acho esse um princípio bacana para equalizar a categoria.”
“Eles estão evoluindo com o equipamento, estão trabalhando em algumas coisas. O carro ainda pode ganhar 100 cavalos de potência, trabalhar sem o controle de tração. Eles estão fazendo um trabalho gradativo, formando novos pilotos. É uma categoria legal para um piloto que queira começar, tem um custo acessível. Tem televisão e o carro é bem na mão, bem gostoso de guiar.”
Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br/
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