30 de jan. de 2012

Plymouth- O Plymouth Superbird feito para testar emissões



A Agência de Proteção Ambiental dos EUA seria o proprietário mais improvável de um dos melhores (e certamente mais poluidores) muscle cars já produzidos, mas é exatamente por isso que este Plymouth Superbird 1970 foi comprado pela agência em 1972. Eles decidiram que precisavam de algo para testar as emissões e compraram este carro – na época branco alpino, com motor 440 e transmissão automática.

O Superbird parece uma escolha estranha até que você descobre quem foi o responsável pela compra. John Moran era um executivo da Dow Chemicals e assumiu a chefia do programa de emissões da EPA na Carolina do Norte em 1972. Durante seu período na Dow Chemicals, a empresa patrocinou o famoso Dodge Daytona roxo número 99 construído por Ray Nichels.

Parece natural que quando a EPA precisou de um carro para testes de emissões, Moran tenha optado por um dos alados da Chrysler, já que era familiarizado com os veículos e suas qualidades aerodinâmicas. Por sorte, Ray Nichels estava desempregado naquele ano, já que a Chrysler abandonou a Nascar após o banimento de seus carros naquele ano.
Moran encarregou Nichels de encontrar um Superbird e modificá-lo para a tarefa na EPA. Uma transmissão manual de quatro marchas foi instalada, bem como um segundo alternador, duas baterias extra, barra estabilizadora, célula de combustível e amortecedores a ar. Finalmente, Nichels pintou o carro na cor Ice Blue Poly antes de enviá-lo à agência.

Ao longo do ano o carro foi usado por vários testes de emissões pela EPA, um trabalho que levou alguns a acusar este exemplar pelo “declínio dos muscle cars”. No fim de 1973 a EPA encostou-o depois de rodar menos de 10.000 milhas (16.000 km). Eles removeram a aparelhagem de testes e o estacionaram em um pátio, onde ficou até 1979. Naquele ano, um ser humano absurdamente sortudo comprou a jóia em um leilão pela enorme quantia de 500 dólares (quinhentos dólares).
Depois de um período de três anos iniciado em 2006, este Superbird foi especialmente restaurado à forma como trabalhou no EPA. Desde sua restauração ele foi anunciado por três milhões de dólares, até agora sem compradores. Atualmente, restam cerca de mil unidades dos Superbird “comuns”. Não temos certeza de que este será vendido quando seu lote for a leilão em 25 de fevereiro, mas será interessante acompanhar até onde chegará a disputa de lances.

Fonte: jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br
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