Terremoto, enchentes, iene valorizado e novo Civic prejudicaram vendas. Previsão pra 2012 é de recuperação, especialmente nos Estados Unidos.
A Honda
Motor afirmou nesta terça-feira (31) que prevê o fechamento do ano
fiscal de 2011, que termina em março deste ano, com queda de 65% dos
lucros. De acordo com a montadora, o que a deixou em situação — mais
difícil do que seus concorrentes — foram os desastres naturais no Japão e
na Tailândia, que causaram grandes prejuízos pela falta de fornecimento
de peças, e o fortalecimento do iene.
A número três no Japão foi a que teve recuperação mais lenta, ao ver a cadeia de suprimentos após o terremoto e tsunami em março. Além disso, foi a única que teve uma fábrica na Tailândia afetada pelas enchentes históricas na Tailândia, no Sudeste Asiático, o que prejudico umuito as exportações.
Em 2011, a produção global da Honda caiu em um quinto para 2,91 milhões
de carros, deslizando abaixo dos 3 milhões pela primeira vez em oito
anos. Todas as outras montadoras japonesas, com exceção da Nissan Motor
Co, também produziram menor volume de carros, mas o declínio foi muito
menos grave do que o registrado pela Honda.
Para o ano fiscal que termina em 31 de março de 2012, a Honda disse que espera lucro operacional de 200 bilhões de ienes (US$ 2,6 bilhões), afetado também por uma queda de 8 ienes estimados no dólar a 78 ienes. A previsão de lucro é muito aquém dos 270 bilhões de ienes projetados em agosto, considerando a incerteza sobre quando a produção poderia reiniciar na Tailândia. A Honda normalmente fornece projeções cautelosas.
O "terceiro trimestre foi pior do que todos pensavam", disse o consultor da CLSA Asia-Pacific Markets, Christopher Richter. "Mas nossas expectativas são para que a Honda tenha um crescimento bastante robusto no próximo ano fiscal, recuperando-se dos prejuízos causados pelos desastres naturais."
As inundações tailandesas prejudicaram também outras empresas japonesas. A Toshiba, por exemplo, registrou queda de 72% no lucro operacional trimestral, em parte como resultado do desastre.
Carros parcialmente alagados em pátio da montadora Honda no distrito industrial de Rojana (Foto: AP)
A Honda, cuja linha de fundo tem sido apoiado, principalmente, por sua
divisão de motocicletas e financeiro, espera que o lucro líquido anual
caia 60%, para 215 bilhões de ienes. A empresa, relatou os resultados de
acordo com as normas de contabilidade EUA, o que inclui os ganhos
feitos na China.
A Honda disse nesta terça-feira que espera que sua fábrica de automóveis da Tailândia volte à produção total até o final de março. Ela perdeu cerca de 260 mil veículos voltados para exportação.
Preocupação com sul-coreanas
Ainda assim, há a preocupação no mercado se a montadora vá perder posição após o seu produto com maior número de vendas, o Civic, ter sido muito criticado no mercado norte-americano ao ser renovado no ano passado.
Honda Civic 2012 foi apresentado no Salão de Nova York, nos Estados Unidos (Foto: Richard Drew/AP)
Além disso, a concorrência nos Estados Unidos deverá aquecer ainda mais
este ano, com o ressurgimento das gigantes Ford Motor e General Motors,
fora o rápido aumento das vendas da sul-coreana Hyundai no segmento de
sedãs, antes dominado pelas japonesas Honda e Toyota.
Trismestre fraco
No trimestre de outubro a dezembro de 2011, o lucro operacional da Honda caiu 65% para 44,3 bilhões de ienes, muito aquém de uma estimativa média de 81,2 bilhões de ienes em uma pesquisa de nove analistas consultados pela Reuters. O lucro líquido teve queda de 41%, para 47,66 bilhões de ienes.
Embora reconheça as críticas do Civic renovado, o presidente-executivo da Honda, Takanobu Ito, destacou este mês que o carro tinha coberto o segmento de sedã compactos no país no último trimestre, superando o Corolla, da Toyota.
A Honda está mirando um salto de 25% em suas vendas nos EUA este ano, também por escorar sua marca premium Acura.
A número três no Japão foi a que teve recuperação mais lenta, ao ver a cadeia de suprimentos após o terremoto e tsunami em março. Além disso, foi a única que teve uma fábrica na Tailândia afetada pelas enchentes históricas na Tailândia, no Sudeste Asiático, o que prejudico umuito as exportações.
Para o ano fiscal que termina em 31 de março de 2012, a Honda disse que espera lucro operacional de 200 bilhões de ienes (US$ 2,6 bilhões), afetado também por uma queda de 8 ienes estimados no dólar a 78 ienes. A previsão de lucro é muito aquém dos 270 bilhões de ienes projetados em agosto, considerando a incerteza sobre quando a produção poderia reiniciar na Tailândia. A Honda normalmente fornece projeções cautelosas.
O "terceiro trimestre foi pior do que todos pensavam", disse o consultor da CLSA Asia-Pacific Markets, Christopher Richter. "Mas nossas expectativas são para que a Honda tenha um crescimento bastante robusto no próximo ano fiscal, recuperando-se dos prejuízos causados pelos desastres naturais."
As inundações tailandesas prejudicaram também outras empresas japonesas. A Toshiba, por exemplo, registrou queda de 72% no lucro operacional trimestral, em parte como resultado do desastre.

A Honda disse nesta terça-feira que espera que sua fábrica de automóveis da Tailândia volte à produção total até o final de março. Ela perdeu cerca de 260 mil veículos voltados para exportação.
Preocupação com sul-coreanas
Ainda assim, há a preocupação no mercado se a montadora vá perder posição após o seu produto com maior número de vendas, o Civic, ter sido muito criticado no mercado norte-americano ao ser renovado no ano passado.

Trismestre fraco
No trimestre de outubro a dezembro de 2011, o lucro operacional da Honda caiu 65% para 44,3 bilhões de ienes, muito aquém de uma estimativa média de 81,2 bilhões de ienes em uma pesquisa de nove analistas consultados pela Reuters. O lucro líquido teve queda de 41%, para 47,66 bilhões de ienes.
Embora reconheça as críticas do Civic renovado, o presidente-executivo da Honda, Takanobu Ito, destacou este mês que o carro tinha coberto o segmento de sedã compactos no país no último trimestre, superando o Corolla, da Toyota.
A Honda está mirando um salto de 25% em suas vendas nos EUA este ano, também por escorar sua marca premium Acura.
Fonte: G1
Disponível no(a): http://g1.globo.com/carros
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