
A italiana lidera o ranking e é seguida pela General Motors
por Alyne Bittencourt
Dos 3,63 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus comercializados no Brasil em 2011, 853,6 mil eram importados. Ou seja, 25% do mercado eram de automóveis fabricados fora do país. Segundo dados da Fenabrave, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, a principal responsável pelas importações foi a Fiat, enquanto o principal ponto de origem dessas unidades foi a Argentina.
A fabricante italiana traz para o Brasil quatro modelos: o Siena, o Palio Fire, o 500 e o Freemont. Os dois primeiros vêm da Argentina, enquanto os outros dois são feitos no México. Nenhum deles sofre com a recente elevação do IPI para carros importados, porque acordos comerciais entre os países fazem com que veículo fabricados no México e nos países do Mercosul sejam vendidos no Brasil como se tivessem sido fabricados aqui.
No segundo lugar do ranking das marcas que mais importam está a General Motors. 10,5% dos carros importados para o Brasil chegam ao país por causa da montadora norte-americana. Em terceiro está a Hyundai, com 10,1% das importações (86,6 mil unidades). Logo atrás está a Ford, que trouxe 83,1 mil unidades. Quem fecha o top 5 é a coreana Kia, que importou 77,1 mil veículos.

A Argentina é a origem de 44% dos automóveis trazidos para o Brasil. Na Coreia do Sul, são fabricados 19,1% dos carros que chegam aqui, o que a torna a vice-líder de exportações para o Brasil. O México completa a tríade de países que mais exportam carros para o solo tupiniquim, vêm de lá 13,7% dos carros importados para o Brasil.
O presidente da Fenabrave, Flávio Meneghetti, acredita que esse quadro irá mudar no decorrer de 2012, já que o aumento do IPI deve diminuir em 45% a venda dos produtos provenientes da Ásia. Em contrapartida, Meneghetti crê que a importação de veículos do México e da Argentina irá aumentar.
Ainda de acordo com o presidente, a mudança no IPI não deve afetar o segmento dos carros mais sofisticados – e que têm, consequentemente, um preço mais elevado – da mesma maneira que irá impactar os carros mais acessíveis, porque, no mercado dos carros que têm maior valor agregado, aumentos de preço não têm impacto tão forte.

Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br
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