Marca japonesa quer convencer norte-americanos de que a picape média é mais negócio que uma grandalhona Ford F-150
por Túlio Moreira
Ao som do grudento – e polêmico – jingle “Pôneis Malditos”, a Nissan Frontier cresceu e apareceu no Brasil em 2011: a picape acumulou 13.678 vendas, com alta de 59,3% em relação aos 8.583 emplacamentos de 2010. E a fabricante nipônica prepara uma nova ofensiva para o modelo, desta vez em solo norte-americano. Tudo porque a Ford acabou com a Ranger nos Estados Unidos – e a Nissan está de olho nos consumidores órfãos da concorrente.
A Nissan também embala um ótimo momento nos EUA, com 944.073 veículos emplacados no ano passado e alta de 17% face a 2010. A Frontier tem créditos pela conquista: anotou 51.700 unidades no mercado americano, com incremento de 28% na comparação com o ano anterior. E é justamente neste contexto que a Ford decide abandonar o mercado de picapes médias no país e se dedicar apenas às grandalhonas da série F.por Túlio Moreira
Ao som do grudento – e polêmico – jingle “Pôneis Malditos”, a Nissan Frontier cresceu e apareceu no Brasil em 2011: a picape acumulou 13.678 vendas, com alta de 59,3% em relação aos 8.583 emplacamentos de 2010. E a fabricante nipônica prepara uma nova ofensiva para o modelo, desta vez em solo norte-americano. Tudo porque a Ford acabou com a Ranger nos Estados Unidos – e a Nissan está de olho nos consumidores órfãos da concorrente.
Só que a Nissan ainda não tem gabarito nos EUA para concorrer com a tradição da série F, especialmente a best seller F-150. Para se ter uma ideia, a Ford emplacou 585 mil unidades de suas picapes grandes no mercado norte-americano em 2011, enquanto a Nissan registrou apenas 22 mil vendas da gigante Titan. Por isso, a ofensiva da marca japonesa vai mirar as vantagens de uma picape mais compacta e irá tentar convencer o consumidor local de que é mais econômico e eficiente ter uma Frontier na garagem.
Além de abocanhar boa parte da fatia de mercado da extinta Ranger – o modelo emplacou 70 mil unidades nos EUA em 2011, mas agora segue apenas em mercados emergentes, como América do Sul e Sudeste Asiático –, a intenção da Nissan é mostrar que o downsizing é uma tendência válida em tempos de combustíveis cada vez mais caros e consciência ambiental em voga. Resta esperar para ver se a marca japonesa convocará os pôneis malditos por lá também.
Fonte:motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br
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