23 de nov. de 2011

"Cientista maluco" da Ferrari diz que Massa é mais simpático do que Alonso

Daniel Hope (à dir.) costuma fazer eventos da fornecedora de combustível da Ferrari ao redor do mundo. Foto: Edson Lopes Jr/Terra Daniel Hope (à dir.) costuma fazer eventos da fornecedora de combustível da Ferrari ao redor do mundo
Foto: Edson Lopes Jr/Terra

Henrique Moretti
Direto de São Paulo

Um homem alto, barbudo, vestido de branco e com um sotaque peculiar roubou a cena em evento desta quarta-feira em um shopping de São Paulo que teve Felipe Massa fazendo um coquetel de frutas para simular a mistura de combustível da Ferrari. Apelidado de "cientista maluco", o comediante inglês Daniel Hope fez piadas, levou os fãs e os jornalistas presentes aos risos e ainda comparou os dois pilotos da equipe, dizendo que o brasileiro é "mais simpático" do que Fernando Alonso.

Hope tem conhecimento de causa para comentar o assunto porque é contratado como free-lancer pela Shell, fornecedora da gasolina que a Ferrari usa na Fórmula 1, para fazer esse mesmo tipo de evento ao redor do mundo. Neste ano, atuou de "cientista maluco" - como é chamado pela própria marca - ao lado de um dos pilotos da equipe na Inglaterra, na Turquia e na Espanha, em apresentações que sempre antecedem as corridas nesses lugares.
Como neste fim de semana ocorre o Grande Prêmio do Brasil no circuito de Interlagos, o inglês, 38 anos, veio ao País. Em entrevista ao Terra, comparou Alonso a Massa. "Os dois são simpáticos, mas o Felipe é mais. O Fernando todo mundo acha que é sério, mas não é tanto assim", apontou.
Apresentador nos eventos da fornecedora, Hope se lembra com satisfação do coquetel de Abu Dhabi, há duas semanas, quando tanto Alonso quanto Massa prepararam a mistura que simula os componentes do combustível, feita com suco de laranja, de limão e de romã e 10 ml de mel.
Nesta quarta, o inglês divertiu o público no shopping ao lado do bem-humorado Massa, perguntando sobre a dieta do piloto antes das provas e fazendo piadas. Em um momento, por exemplo, abaixou-se e deu ao colega uma pistola d'água - referência a uma bomba de combustível - para ser molhado pelo ferrarista.
Esta não foi a primeira visita de Hope no Brasil. Em 1995, ele morou por um ano no Rio de Janeiro para fazer um curso de português. Ao mesmo tempo começou a trabalhar, e seu primeiro emprego foi como ambulante, vendendo queijo coalho em uma praia carioca. Questionado se sua barraca fazia sucesso, ele respondeu de forma seca e rindo: "não".
Foi nesse período que o inglês aprendeu o português que fala bem, apesar do forte sotaque. Fluente também em espanhol, ele costuma fazer apresentações bem-humoradas para o Museu de Ciências de Londres e por isso ficou conhecido pela fornecedora, que também patrocina a instituição. Daí para viajar aos países-sede da elite do automobilismo foi um pulo.
Habitante da capital inglesa, Hope faz shows de comédia stand-up e de música em pubs e teatros da cidade. Confessando que o trabalho não é tão bem-remunerado, ele espera participar de eventos da Ferrari por muito tempo ainda: "meu dinheiro mesmo vem da Fórmula 1".

Fonte: terra.com.br/
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br/

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