Sedã japonês muda pouco no visual mas traz muitas melhorias para encarar concorrência acirrada
do AutoCosmos/México
O Civic sempre foi um dos carros mais vendidos do mundo. A Honda conseguiu mostrar sua confiabilidade, design elaborado, boa dotação de equipamentos e qualidade no atendimento pós-venda e ganhou a confiança do público. Tanto que se tornou uma referência.
Para a nova geração, o Civic foi totalmente renovado, ainda que o desenho seja muito parecido com o anterior. Todas as peças visíveis da lataria foram mudadas, assim como o interior. Ainda que a plataforma tenha sofrido apenas algumas melhorias e a base mecânica tenha se mantido a mesma, é fácil ficar em dúvida sobre porque a Honda quase não alterou o visual do carro.
Sob o capô está o mesmo quatro cilindros de 1.8 litro que desenvolve 140 cv e 17,7 kgfm de torque já usado na geração anterior. O câmbio continua com as opções entre manual e automático, ambos com cinco marchas. Entretanto, o Civic 2012 traz um novo sistema de gerenciamento eletrônico, que otimiza as respostas do acelerador e do câmbio automático e até o funcionamento do ar condicionado para conseguir o menor consumo de combustível possível através do modo ECON, acionado por uma tecla no painel. Com o sistema em funcionamento, a Honda promete uma economia de 7% durante a utlização do carro.
A distância entre-eixos ficou 3,5 cm menor, para dar mais agilidade ao sedã, mas o espaço interno e o porta-malas cresceram. Um dos maiores problemas da geração anterior foi aparentemente sanado com o acréscimo de importantes 104 litros de volume no compartimento de bagagens, que agora beira os 450 litros, marca muito mais razoável para o segmento.
Design
As pequenas diferenças para a nova geração tornaram o carro mais moderno, mas menos esportivo que o anterior. As mudanças também melhoraram a aerodinâmica do Civic, crucial para a redução do consumo e tornar o carro mais silencioso em velocidade de cruzeiro.
Para a nova geração, o Civic foi totalmente renovado, ainda que o desenho seja muito parecido com o anterior. Todas as peças visíveis da lataria foram mudadas, assim como o interior. Ainda que a plataforma tenha sofrido apenas algumas melhorias e a base mecânica tenha se mantido a mesma, é fácil ficar em dúvida sobre porque a Honda quase não alterou o visual do carro.
Sob o capô está o mesmo quatro cilindros de 1.8 litro que desenvolve 140 cv e 17,7 kgfm de torque já usado na geração anterior. O câmbio continua com as opções entre manual e automático, ambos com cinco marchas. Entretanto, o Civic 2012 traz um novo sistema de gerenciamento eletrônico, que otimiza as respostas do acelerador e do câmbio automático e até o funcionamento do ar condicionado para conseguir o menor consumo de combustível possível através do modo ECON, acionado por uma tecla no painel. Com o sistema em funcionamento, a Honda promete uma economia de 7% durante a utlização do carro.
A distância entre-eixos ficou 3,5 cm menor, para dar mais agilidade ao sedã, mas o espaço interno e o porta-malas cresceram. Um dos maiores problemas da geração anterior foi aparentemente sanado com o acréscimo de importantes 104 litros de volume no compartimento de bagagens, que agora beira os 450 litros, marca muito mais razoável para o segmento.
Design
As pequenas diferenças para a nova geração tornaram o carro mais moderno, mas menos esportivo que o anterior. As mudanças também melhoraram a aerodinâmica do Civic, crucial para a redução do consumo e tornar o carro mais silencioso em velocidade de cruzeiro.
Interior
Assim como por fora, o interior foi totalmente remodelado, mas ainda se parece muito com a geração antiga. A qualidade dos materiais se manteve boa e o Civic é um dos melhores nesse quesito. As peças são bem montadas e não apresentam qualquer ruído com o carro em movimento.
O painel mantém a configuração de "dois andares" inaugurada pelo Civic anterior, com o velocímetro digial acima, mais próximo à linha dos olhos do motorista, e um conta-giros digital, junto com as luzes espia. A novidade é a tela de cinco polegadas colocada junto ao velocímetro. Nela são mostradas as informações do computador de bordo e do sistema de som. O único senão é que o sistema não permite acessar o iPod pelos comandos do carro, que lê somente o modo aleatório de reprodução das músicas. E conectar um telefone via bluetooth também é mais complicado do que deveria. Nesse sentido, os sistemas da Ford - SYNC e MyFord Touch - presentes no concorrente Focus são mais completos e mais simples de usar.
Assim como por fora, o interior foi totalmente remodelado, mas ainda se parece muito com a geração antiga. A qualidade dos materiais se manteve boa e o Civic é um dos melhores nesse quesito. As peças são bem montadas e não apresentam qualquer ruído com o carro em movimento.
O painel mantém a configuração de "dois andares" inaugurada pelo Civic anterior, com o velocímetro digial acima, mais próximo à linha dos olhos do motorista, e um conta-giros digital, junto com as luzes espia. A novidade é a tela de cinco polegadas colocada junto ao velocímetro. Nela são mostradas as informações do computador de bordo e do sistema de som. O único senão é que o sistema não permite acessar o iPod pelos comandos do carro, que lê somente o modo aleatório de reprodução das músicas. E conectar um telefone via bluetooth também é mais complicado do que deveria. Nesse sentido, os sistemas da Ford - SYNC e MyFord Touch - presentes no concorrente Focus são mais completos e mais simples de usar.
Ao volante
O 1.8 de 140 cv é o mais potente da categoria no México, e empurra o Civic com desembaraço, ainda que não torne o sedã um esportivo nato. O câmbio também agrada pela suavidade no funcionamento e pelo bom escalonamento das marchas, mas as cinco marchas já o deixam atrás de aluns concorrentes com seis marchas no câmbio automático, cada vez mais comum.
O carro é agradável de guiar tanto no trânsito quanto em estradas, mas o câmbio automático não oferece opção de trocas manuais, que faz falta em algumas situações onde o motorista precisa reduzir uma marcha ou manter a atual engrenada.
A suspensão absorve bem as imperfeições do piso e a direção mostra um balanço quase perfeito entre a boa comunicação com as rodas e o conforto ao dirigir graças a assistência elétrica.
O funcionamento do modo ECON não satisfez por completo, pois retarda muito a resposta do acelerador e faz com que o pedal seja pressionado mais do que seria com o botão desativado. O uso acaba sendo mais orientado para estradas, onde a agilidade nas respostas é menos necessária.
A versão avaliada foi a topo de linha EXL, que traz muitos itens de comodidade. Ar condicionado automático, sensor crepuscular, revestimentos em couro no volante e nos bancos completam uma atmosfera agradável a bordo do Civic 2012. O único ponto negativo é a falta de uma maçaneta externa à tampa do porta-malas, que pode ser aberta somente pelo controle remoto na chave ou pela alavanca no interior do carro.
Conclusão
O novo Civic 2012 é um carro completo, e apesar de ter sofrido mudanças visuais pequenas, se tornou um carro melhor que o anterior. A Honda não mexeu muito na estética devido ao grande sucesso da geração antiga e a manutenção da identidade visual seria garantia de sucesso. Até então, o único real problema do Civic vai ser enfrentar a forte concorrência do Ford Focus.
O 1.8 de 140 cv é o mais potente da categoria no México, e empurra o Civic com desembaraço, ainda que não torne o sedã um esportivo nato. O câmbio também agrada pela suavidade no funcionamento e pelo bom escalonamento das marchas, mas as cinco marchas já o deixam atrás de aluns concorrentes com seis marchas no câmbio automático, cada vez mais comum.
O carro é agradável de guiar tanto no trânsito quanto em estradas, mas o câmbio automático não oferece opção de trocas manuais, que faz falta em algumas situações onde o motorista precisa reduzir uma marcha ou manter a atual engrenada.
A suspensão absorve bem as imperfeições do piso e a direção mostra um balanço quase perfeito entre a boa comunicação com as rodas e o conforto ao dirigir graças a assistência elétrica.
O funcionamento do modo ECON não satisfez por completo, pois retarda muito a resposta do acelerador e faz com que o pedal seja pressionado mais do que seria com o botão desativado. O uso acaba sendo mais orientado para estradas, onde a agilidade nas respostas é menos necessária.
A versão avaliada foi a topo de linha EXL, que traz muitos itens de comodidade. Ar condicionado automático, sensor crepuscular, revestimentos em couro no volante e nos bancos completam uma atmosfera agradável a bordo do Civic 2012. O único ponto negativo é a falta de uma maçaneta externa à tampa do porta-malas, que pode ser aberta somente pelo controle remoto na chave ou pela alavanca no interior do carro.
Conclusão
O novo Civic 2012 é um carro completo, e apesar de ter sofrido mudanças visuais pequenas, se tornou um carro melhor que o anterior. A Honda não mexeu muito na estética devido ao grande sucesso da geração antiga e a manutenção da identidade visual seria garantia de sucesso. Até então, o único real problema do Civic vai ser enfrentar a forte concorrência do Ford Focus.
Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br








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