Sedã compacto de cara nova se consolida como quarto sedã compacto do mercado
por Marcelo Cosentino
Auto Press
Nenhuma montadora aposta tanto em sedãs no mercado nacional como a Chevrolet. Em quase todos os nichos há uma opção da marca: Classic, Prisma, Corsa sedã, Astra sedã, Vectra, Malibu e Omega. E, em breve, desembarcam por aqui novidades como o Cobalt para substituir de uma só vez Corsa e Astra e o Cruze sedã para o lugar do Vectra, enquanto espera-se que o Prisma se torne um substituto natural do Classic.
Evidentemente, os modelos mais caros têm vendas menos expressivas, mas cumprem a função de associar à marca uma imagem de luxo. Já os mais baratos apresentam números mais robustos. É o caso do Chevrolet Prisma. Renovado em fevereiro, o modelo se consolidou como o quarto sedã compacto do mercado, com uma média de 4.370 unidades/mês no primeiro semestre. No topo dos mais vendidos está um "fogo amigo". Trata-se do Chevrolet Corsa sedã/Classic, com 10.335 carros/mês no mesmo período. Na sequência estão Fiat Siena (8.366 unidades/mês) e Volkswagen Voyage (6.697 unidades/mês).
Para engordar as vendas, o Chevrolet Prisma mira no bolso do consumidor. A versão superior, a LT com motor 1.4 litro , representa basicamente 99% das vendas do modelo e parte de interessantes R$ 32.439. O 1% restante fica a cargo da versão LS, com motor 1.0 litro. É claro que, para chegar a este preço, o sedã não oferece grande luxo ou vasta oferta de equipamentos. Ou seja, nesta versão de entrada não há ar-condicionado com ele o preço sobe para R$ 35.050 , direção hidráulica vai para R$ 36.094 e vidro elétrico nas portas dianteiras atinge R$ 36.958. Não existem sequer itens de segurança como freios com ABS ou airbags. Na verdade eles não constam nem na lista de opcionais.
por Marcelo Cosentino
Auto Press
Nenhuma montadora aposta tanto em sedãs no mercado nacional como a Chevrolet. Em quase todos os nichos há uma opção da marca: Classic, Prisma, Corsa sedã, Astra sedã, Vectra, Malibu e Omega. E, em breve, desembarcam por aqui novidades como o Cobalt para substituir de uma só vez Corsa e Astra e o Cruze sedã para o lugar do Vectra, enquanto espera-se que o Prisma se torne um substituto natural do Classic.
Evidentemente, os modelos mais caros têm vendas menos expressivas, mas cumprem a função de associar à marca uma imagem de luxo. Já os mais baratos apresentam números mais robustos. É o caso do Chevrolet Prisma. Renovado em fevereiro, o modelo se consolidou como o quarto sedã compacto do mercado, com uma média de 4.370 unidades/mês no primeiro semestre. No topo dos mais vendidos está um "fogo amigo". Trata-se do Chevrolet Corsa sedã/Classic, com 10.335 carros/mês no mesmo período. Na sequência estão Fiat Siena (8.366 unidades/mês) e Volkswagen Voyage (6.697 unidades/mês).
Para engordar as vendas, o Chevrolet Prisma mira no bolso do consumidor. A versão superior, a LT com motor 1.4 litro , representa basicamente 99% das vendas do modelo e parte de interessantes R$ 32.439. O 1% restante fica a cargo da versão LS, com motor 1.0 litro. É claro que, para chegar a este preço, o sedã não oferece grande luxo ou vasta oferta de equipamentos. Ou seja, nesta versão de entrada não há ar-condicionado com ele o preço sobe para R$ 35.050 , direção hidráulica vai para R$ 36.094 e vidro elétrico nas portas dianteiras atinge R$ 36.958. Não existem sequer itens de segurança como freios com ABS ou airbags. Na verdade eles não constam nem na lista de opcionais.

Além do preço, outro atrativo do Prisma é o visual contemporâneo. Por ter um design relativamente recente em relação aos seus concorrentes foi lançado em 2006 , o modelo ainda tem linhas moderninhas. Certamente esta boa impressão é facilitada pela leve reestilização que o modelo ganhou no começo do ano. Na dianteira, o Prisma agora segue o padrão mundial da GM com a grade repartida por um filete na cor da carroceria, que ostenta a gravata dourada da Chevrolet. O para-choque também foi remodelado e os faróis, apesar de ainda terem o mesmo formato, agora trazem lentes escurecidas. Já na traseira, o sedã passa a exibir um friso cromado na tampa do porta-malas que acompanha a seção mais clara das lanternas.
No interior, sempre muito criticado pela simplicidade, a GM do Brasil resolveu emprestar um aspecto mais sofisticado. Nada que transforme o carro em um modelo luxuoso, mas que pelo menos ajuda a melhorar a imagem do Prisma. Lá estão quadro de instrumentos com novos grafismos e iluminação na cor Ice Blue assim como no Agile , novo volante com a gravata dourada maior, botões do sistema de ventilação remodelados, bancos com nova padronagem de tecido, entre outros detalhes pequenos.
No interior, sempre muito criticado pela simplicidade, a GM do Brasil resolveu emprestar um aspecto mais sofisticado. Nada que transforme o carro em um modelo luxuoso, mas que pelo menos ajuda a melhorar a imagem do Prisma. Lá estão quadro de instrumentos com novos grafismos e iluminação na cor Ice Blue assim como no Agile , novo volante com a gravata dourada maior, botões do sistema de ventilação remodelados, bancos com nova padronagem de tecido, entre outros detalhes pequenos.
Sob o capô não há qualquer novidade. Ou seja, o Chevrolet Prisma LT segue equipado com o motor 1.4 Econoflex de 95 cv de potência com gasolina e 97 cv com etanol e torque máximo de 13,2/13,7 kgfm disponível aos 2.800 giros. Este motor possui coletor de admissão em material plástico, que propicia uma redução de 35% no peso da peça em relação ao similar em alumínio. E contribui para o peso total do modelo somar meros 921 kg. O câmbio, por sua vez, é sempre manual de cinco velocidades. Este conjunto mecânico leva o três volumes compacto de zero a 100 km/h em 11,5 segundos. Se o desempenho chama positivamente a atenção, o consumo tem o destaque oposto não passou de 7 km/l com etanol em um trajeto 1/3 em estrada e 2/3 urbano.
Ficha técnica
Chevrolet Prisma LT 1.4 Econoflex
Motor: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.389 cm³, com quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Injeção eletrônica de combustível multiponto sequencial. Acelerador eletrônico.
Transmissão: Manual com cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 97 cv a etanol a 6.200 rpm e 95 cv a gasolina a 6 mil rpm.
Torque máximo: 13,7 kgfm a etanol e 13,2 kgfm a gasolina a 2.800 rpm.
Diâmetro e curso: 77,6 mm X 73,4 mm. Taxa de compressão: 12,4:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos. Traseira semi-independente por eixo de torção, com molas helicoidais progressivas do tipo barril, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Não oferece controle eletrônico de estabilidade.
Freios: Dianteiros a discos sólidos e traseiros e tambor. Não oferece ABS e EBD.
Carroceria: Sedã compacto em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Dimensões: 4,12 metros de comprimento, 1,64 metro de largura, 1,46 metro de altura e 2,44 metros de distância entre-eixos. Não oferece airbags.
Peso: 921 kg com 440 kg de carga útil.
Capacidade do porta-malas: 439 litros/829 litros com o banco traseiro rebatido.
Tanque de combustível: 54 litros.
Lançamento: 2006
Reestilização: 2011
Produção: Gravataí, Rio Grande do Sul, Brasil.
Primeiras impressões
No meio do caminho
É verdade que as mudanças visuais do Chevrolet Prisma não chegam a emocionar. Mas é inegável que fizeram bem ao modelo. O sedã está mais simpático com a grade baseada no novo padrão visual da marca, para-choques remodelados e outras mudanças. Mas, é claro, que as linhas do modelo não são seu maior apelo de vendas. A versão testada e praticamente a única vendida LT 1.4 parte de atraentes R$ 32.439. Completo, o carro chega a R$ 36.958. Por esse preço, evidentemente não se pode esperar grande luxo ou sofisticação.
Ficha técnica
Chevrolet Prisma LT 1.4 Econoflex
Motor: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.389 cm³, com quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Injeção eletrônica de combustível multiponto sequencial. Acelerador eletrônico.
Transmissão: Manual com cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 97 cv a etanol a 6.200 rpm e 95 cv a gasolina a 6 mil rpm.
Torque máximo: 13,7 kgfm a etanol e 13,2 kgfm a gasolina a 2.800 rpm.
Diâmetro e curso: 77,6 mm X 73,4 mm. Taxa de compressão: 12,4:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos. Traseira semi-independente por eixo de torção, com molas helicoidais progressivas do tipo barril, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Não oferece controle eletrônico de estabilidade.
Freios: Dianteiros a discos sólidos e traseiros e tambor. Não oferece ABS e EBD.
Carroceria: Sedã compacto em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Dimensões: 4,12 metros de comprimento, 1,64 metro de largura, 1,46 metro de altura e 2,44 metros de distância entre-eixos. Não oferece airbags.
Peso: 921 kg com 440 kg de carga útil.
Capacidade do porta-malas: 439 litros/829 litros com o banco traseiro rebatido.
Tanque de combustível: 54 litros.
Lançamento: 2006
Reestilização: 2011
Produção: Gravataí, Rio Grande do Sul, Brasil.
Primeiras impressões
No meio do caminho
É verdade que as mudanças visuais do Chevrolet Prisma não chegam a emocionar. Mas é inegável que fizeram bem ao modelo. O sedã está mais simpático com a grade baseada no novo padrão visual da marca, para-choques remodelados e outras mudanças. Mas, é claro, que as linhas do modelo não são seu maior apelo de vendas. A versão testada e praticamente a única vendida LT 1.4 parte de atraentes R$ 32.439. Completo, o carro chega a R$ 36.958. Por esse preço, evidentemente não se pode esperar grande luxo ou sofisticação.
No revigorado interior, a palavra de ordem ainda é simplicidade. É evidente que o novo painel, volante e botões das saídas de ar emprestaram algum requinte. Mas persistem os plásticos duros, os encaixes nem tão precisos e algumas rebarbas aparentes para lembrar aos passageiros que se trata de um popular. Outro ponto negativo é o rádio da Chevrolet. Como os botões são pequenos e o carro não dispõe de controles no volante, o motorista sofre para apertar as teclas certas. Pelo menos no habitáculo do três volumes compacto todos os outros botões são intuitivos e estão ao alcance dos ocupantes.
A oferta de espaço no Prisma é naturalmente limitada, já que o sedã é baseado no Celta, com quem compartilha a plataforma. Mesmo assim, os passageiros dos bancos dianteiros contam com uma boa oferta de espaço. Já quem viaja no banco traseiro vai sempre apertado. Outro ponto que realmente incomoda é a ausência de ajustes de altura e profundidade do volante e de altura do banco do motorista. Pessoas acima de 1,75 metro dificilmente acham uma posição agradável para dirigir.
A oferta de espaço no Prisma é naturalmente limitada, já que o sedã é baseado no Celta, com quem compartilha a plataforma. Mesmo assim, os passageiros dos bancos dianteiros contam com uma boa oferta de espaço. Já quem viaja no banco traseiro vai sempre apertado. Outro ponto que realmente incomoda é a ausência de ajustes de altura e profundidade do volante e de altura do banco do motorista. Pessoas acima de 1,75 metro dificilmente acham uma posição agradável para dirigir.
O motor 1.4 Econoflex é o grande destaque do modelo. O propulsor aspirado de 97 cv com etanol move com facilidade os 921 kg do modelo. O torque máximo de 13,7 kgfm, também com etanol, está disponível em sua totalidade já às 2.800 rpm. Isso garante arrancadas vigorosas e bom desempenho. Em conjunto com o câmbio manual de cinco velocidades, o três volumes atingiu a máxima de 160 km/h e realizou o zero a 100 km/h em até bons 11,5 segundos. Já na hora de encarar curvas mais agressivamente, o motorista deve ficar atento. É que o modelo torce bastante a carroceria. Ou seja, é melhor andar na linha.
Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br






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