6 de jul. de 2011

O nascimento do carro mais dominante da Fórmula 1



Quando a temporada de 1988 da Fórmula 1 começou no Rio de Janeiro, ninguém imaginava que a palavra dominação ganharia um novo significado. Mas foi exatamente isso o que aconteceu. Quando a parte inferior deste carro, a McLaren MP4/4, recebia a carenagem de fibra de carbono fotografada ao pôr do sol na véspera da prova, ninguém segurava a máquina. O V6 Honda com potência entre 900 e 1200 hp deve ter ajudado também.

Tanto quanto o novo piloto da McLaren, Ayrton Senna, que foi contratado da Lotus para ser parceiro do bicampeão Alain Prost. Sua estréia com o clássico branco e vermelho da McLaren ocorreria justamente no GP de seu país, o Grande Prêmio do Brasil de 1988.
“Acho que a temporada de 1988 vai ser incrivelmente competitiva”, disse o comentarista David Hobbs da ESPN  antes da prova. Nos últimos dias da era turbo, com a pressão reduzida de quatro para 2,5 bars, tanques de combustível reduzidos para 150 litros, parecia que teríamos um ano de transição para os motores de aspiração natural, antes deles se tornarem obrigatórios em 1989. Não foi bem assim.

Exceto por um inacreditável abandono duplo em Monza uma semana depois da morte de Enzo Ferrari, que resultou em uma dobradinha da Ferrari, a McLaren MP4/4 venceu todas as corridas da temporada. Senna venceu oito e seu primeiro título do mundial de pilotos, Prost venceu sete, e o motor V6 1.5 Honda RA186-E daquele carro (curiosamente parecido com os V6 de 1.6 litro propostos para a F1 em 2014) capaz de produzir cerca de 1.200 cavalos, até hoje é algo digno de sonhos, assim como o projeto aerodinâmico de Gordon Murray.
Pergunte a Lewis Hamilton.

Fonte: jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br

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