8 de jul. de 2011

Brawn concorda com mudança de regra de difusor soprado

 . Foto: Getty Images
Ross Brawn aprovou a medida tomada pela FIA
Foto: Getty Images
A mais nova mudança de regra promovida pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) na Fórmula 1 foi vista com bons olhos pelo chefe da equipe Mercedes, Ross Brawn. Ele acredita que a entidade não teve escolha ao impor a proibição do uso do difusor soprado nas freadas, ainda que a medida tenha gerado incômodo dentre as equipes.

Para Brawn, a chance de causar discórdia fez com que a ação tentasse nivelar os times - isso porque a Hispania, por se ver muito distante das demais escuderias, ameaçou protestar formalmente caso a FIA não fizesse nada para mudar o atual status da categoria. O dirigente acredita que a decisão da entidade, primeiramente exclusiva para o GP da Grã-Bretanha, foi totalmente acertada.
"Se a FIA deixasse as coisas como estavam, caminharíamos para uma série de protestos, e isso certamente não é o que queremos. Particularmente eu prefiro deixar as coisas acontecerem sozinhas, mas o que eu não queria era uma série de protestos, e nem ver a F1 tornar-se uma bagunça, com brigas nos tribunais", explicou.
"Todos nós estivemos lá (na Fórmula 1), e vimos o que aconteceu com os difusores há dois anos. É diferente, pois a FIA foi muito feliz na decisão de legalizá-los, mas agora eles estão dizendo: 'Alguém se beneficiou, então queremos controlar isso'", afirmou Brawn.
O chefe da Mercedes espera que a entidade máxima do automobilismo mundial mantenha a observação aos times depois da nova medida, acreditando que nenhuma equipe deverá levar vantagem com o banimento do difusor soprado.
"Acho que a FIA está ciente disso. Se eles virem que alguém está utilizando o motor de 2009, então eles pedirão explicações. Mas é improvável que as equipes façam isso, pois o motor usa mais combustível e cria mais calor em todo o sistema. Você não faria isso a menos que tivesse algum benefício", explicou.

Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br

Nenhum comentário: