19 de jul. de 2011
bizarro Argh.
O que não é nosso, não temos direito de julgar ou criticar. Ahãm. A sensação que eu tenho, ao ver este Camaro e este Charger com rodas de TRINTA polegadas é igual ou pior que ver aqueles pais doentes e frustrados, abusando da violência verbal (e às vezes, física) com os filhos de cinco ou seis anos, pilotos mirins de kart, ou jogadores de futebol, enfim.
Quem manja de estilos de modificações sabe o nome dessa cretinice. Mas, quando você vê-los andando, perceberá que há mais uma surpresinha.
Pois é. O carro anda, as rodas não giram. O carro pára, as rodas continuam girando. Igualzinho aquele Tempra ralado e filmado desculpa galera do Tempra Clube, precisava usar algum carro da década de 90 com as calotinhas spinner. Os engenheiros adoram esses caras: primeiro, eles socam o carro até raspar as longarinas no chão. Agora, a moda é deixar o assoalho alto como o vão livre do MASP – o que acontece com a geometria de suspensão e a transferência de peso lateral e longitudinal nesta altura? Não sei, pergunte aos construtores de caravelas. Ou aos astronautas.
Mas tem mais: se você sobreviver aos primeiros 35 segundos do vídeo, vai dar de cara com o interior das máquinas. O Charger, por exemplo, possui algo perto de 30 alto-falantes na cabine – e uma tela de MUITAS polegadas ocupando o lugar do banco traseiro. Se você tiver o pescoço de uma coruja, vai poder vivenciar uma experiência de cinema a bordo do Dodge. Já o Camaro, oferece uma boa opção de entretenimento a pedintes e vendedores de balas nos semáforos – veja as telas nas laterais de porta. Serve também para distrair maridos com esposas chatas e carentes.
Se ainda está vivo, desafio você a sobreviver a quatro minutos de mais obras de arte ao estilo Donk, neste vídeo acima. O termo, que poderia muito bem ser uma forma curta de Donkey (“burro”), na verdade abrevia Badonkadonk (“???”). Essa palavra chique é usada pelo povo do hip hop para descrever uma mulher tipo violão, de cintura fina e quadris bem largos. Algum cabeça de ovo bling bling decidiu fazer uma analogia no meio dos carros – e aí nasceram raios de roda maiores que de qualquer bicicleta. Bonito, não?
Fonte:jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br
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