Compacto coreano ganha mais espaço e menos consumo para acirrar briga com Fiat Panda, Chevrolet Spark e Citroën C1
Pequeno mas ambicioso. O novo Kia Picanto chega ao mercado europeu maior, agora com 3,59 metros de comprimento, que é 1,5 cm a mais que a geração anterior, de 2004. A empresa controlada pela Hyundai (agora quarto maior fabricante de carros do mundo, com 5.6 milhões de carros vendidos em 2010), que representa 2% do mercado da Europa.
Com novo design, as linhas do novo Picanto estão mais limpas e a frente mais agressiva, além de possuir uma vertente moderna na lateral e traseira. Ele ainda conta com luzes de LED e uma versão duas portas, mais esportiva, que pretende atrair um público mais jovem. Esta, no entanto, chega às concessionárias apenas em meados de 2011, alimentada por um motor 1.2 litro de quatro cilindros e 85 cv.
Nas concessionárias, o modelo chega com as quatro portas tradicionais, e movido por um motor a gasolina de três cilindros, além de contar com um preço extremamente agressivo. 7.700 euros (R$ 18.243), em sua versão mais básica.
A revisão da engenharia não só resultou em um aumento de tamanho, mas também do espaço interno. A capacidade do porta-malas é um exemplo. Aumentou 27% em relação a versão anterior, e com os bancos traseiros rebatidos agora chega a 800 litros.
Nos itens de série, 6 airbags, assim como freios ABS, EBD e direção hidráulica e volante ajustável de altura. Além dos 7 anos de garantia ou 150 mil km. A marca ainda promete importar até o final do ano, uma versão inédita bicombustível, movida a gás GLP, mas com um pequeno tanque adicional de gasolina (apenas 10 litros), com 82 cv de potência e apenas 90 gramas de emissões de CO2.
Primeiras impressões
O novo Kia Picanto herda da primeira geração um equilíbrio substancial entre racionalidade e eficiência. No sentido que é um carro para cidade, que tem boa dirigibilidade, e convence por suas características econômicas.
Comparado com a versão anterior, o novo modelo é mais espaçoso por dentro e também ganha um valioso porta-malas. O conforto é satisfatório, embora os detalhes permaneçam decididamente simples. O ambiente interno é o menos empolgante do carro, o que não pesa tanto na avaliação geral, já que não é um carro em que se pretende passar muito tempo dentro, sendo algo mais funcional.
Em particular, se levado em conta o segmento e o motor de 3 cilindros, o isolamento acústico é excelente. A instrumentação é claramente visível e tanto o volante quanto a alavanca de mudanças está em posição adequada. A visão de dentro não é algo que incomoda.
O motor, com seus 69 cv e 9,6 kgfm de torque está de acordo com o carro. Certamente não dá para arrancar forte, mas se tem uma boa evolução e relacionamento equilibrado, embora não cause grande emoção. Mas a força dessa unidade propulsora não é a aceleração, e sim o consumo, que é de 23,9 km/l, com emissões de 99 gramas de CO2 por quilômetro.
O modelo tem desempenho equilibrado e consistente. Suas melhoras aerodinâmicas ficam visíveis quando se percebe que a saída de traseira foi reduzida nas frenagens, o que ajudou a aumentar a precisão na direção. As mudanças por fim são apenas regulares, sem muito alarde.
Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br
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